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Tênis

Público lota evento organizado por Federer para ajudar Haiti

17 jan 2010 - 09h40
(atualizado às 10h31)
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Uma exibição de tênis em benefício das vítimas do terremoto do Haiti reuniu 15 mil espectadores na Rod Laver Arena de Melbourne neste domingo, véspera do início do Aberto da Austrália.

Milhares de pessoas compareceram à arena de Melbourne para prestigiar evento beneficente
Milhares de pessoas compareceram à arena de Melbourne para prestigiar evento beneficente
Foto: AFP

Cada espectador pagou uma entrada de 10 dólares australianos (6,4 euros) para assistir o evento, organizado pelo suíço Roger Federer e que reuniu oito tenistas de destaque.

Federer formou uma equipe com Lleyton Hewitt, Serena Williams e a australiana Samantha Stosur para jogar em duplas contra Rafael Nadal, Andy Roddick, Novak Djokovic e Kim Clijsters.

Todos os tenistas usaram microfones para comentar as façanhas em quadra.

No estádio lotado, voluntários arrecadaram fundos para as vítimas do terremoto. "Estamos aqui, muito longe do Haiti, mas pensei que a família do tênis poderia se mostrar solidária", explicou Federer.

"Liguei para o diretor do torneio no sábado de manhã para ver se era possível fazer algo. Ele disse que era difícil, mas que tentaria. Obrigado aos organizadores por terem encontrado este tempo e graças aos jogadores porque não era nada esperado na véspera de um torneio de Grand Slam", completou.

Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. Estimativas mais recentes do governo haitiano falam em mais de 200 mil mortos e 50 mil corpos já enterrados. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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