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Brad Pitt e Angelina Jolie doam US$ 1 milhão ao Haiti

14 jan 2010 - 00h21
(atualizado em 15/1/2010 às 11h47)
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O casal Brad Pitt e Angelina Jolie, um dos mais famosos de Hollywood, anunciou uma doação de US$ 1 milhão para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti, informou nesta quarta a revista People. O dinheiro será destinado à organização Médicos Sem Fronteiras através da fundação Jolie-Pitt.

Brad Pitt e Jolie doam US$ 1 milhão para o Haiti:

"Estamos devastados pelos estragos cometidos pelo terremoto. É incrivelmente horrível uma catástrofe deste tamanho atingir pessoas que sofrem com extrema pobreza, violência e distúrbios durante tantas décadas", comentou Angelina Jolie. Brad Pitt assinalou a importância de uma rápida intervenção perante dramas humanos como este. "Entendemos que a primeira resposta é crítica para cobrir as necessidades imediatas das pessoas que ficaram desabrigadas, sofreram traumas e requerem atenção urgente", declarou o ator.

Os atores declararam sua intenção de trabalhar "muito de perto" com o conhecido músico haitiano Wyclef Jean para apoiar os esforços humanitários no país caribenho. Jean, ganhador de vários prêmios Grammy por colaborações em discos de R&B e rap, é embaixador da Boa Vontade de seu país e fundou em 2005 uma organização solidária, Yelé Haiti, que contribuiu ao país com cerca de US$ 400 mil graças a campanhas de doação por mensagens de telefone celular.

"O Haiti enfrenta um desastre natural sem precedentes, um terremoto que não se parece com nada que o país tenha experimentado antes. Temos que atuar já", comentou Jean em comunicado.

Pitt e Jolie são conhecidos pelos grandes investimentos que realizam cada ano em programas humanitários através da Jolie-Pitt Foundation. Em 2009 o casal doou US$ 6,8 milhões a ONGs como Global Health, Human Rights Watch, Armed Services YMCA e Make It Right Foundation, esta última iniciada por Pitt para a reconstrução de Nova Orleans, cidade americana devastada pelo furacão Katrina.

Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Morte de brasileiros

A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, e militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto no Haiti.

O ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que o país enviará até US$ 15 milhões para ajudar a reconstruir o Haiti após o terremoto que devastou o país nesta terça-feira. Além dos recursos financeiros, o Brasil doará 28 t de alimentos e água para a população do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves de transporte para ajudar as vítimas.

O Brasil no Haiti

O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.

A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.

EFE   
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