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Veja onde ter informações e como ajudar as vítimas no Haiti

13 jan 2010 - 15h18
(atualizado em 15/1/2010 às 12h35)
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O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu a capital do Haiti, Porto Príncipe, na terça-feira, deixou diversos mortos e feridos. Confira como fazer doações para os atingidos e onde buscar informações sobre os brasileiros que estavam no Haiti.

Mulher se desespera ao ver o cenário de destruição
Mulher se desespera ao ver o cenário de destruição
Foto: AFP

Como doar

Os interessados em ajudar as vítimas do terremoto no Haiti podem fazer um depósito nas contas da ONG Viva Rio, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, da Embaixada da República do Haiti e da CNBB. As doações para a Organização das Nações Unidas (ONU) devem ser feitas para a ONG Viva Rio.

ONG Viva Rio:

Banco do Brasil

Agência 1769-8

Conta 5113-6

Cruz Vermelha

Banco HSBC

Agência 1276

Conta 14526 - 84

Aos interessados em fazer depósito online, o CNPJ do Comitê Internacional da Cruz Vermelha é 04.359688/0001-51.

Embaixada da República do Haiti

Banco do Brasil

Agência 1606-3

Conta 91000-7

CNPJ 04170237/0001-71

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Os depósitos podem ser feitos nas contas da campanha SOS Haiti:

Banco Bradesco

Agência 0606

Conta Corrente 70.000-2

Banco Caixa Econômica Federal

Operação (OP): 003

Agência 1041

Conta Corrente 1132-1

Banco do Brasil

Agência 3475-4

Conta Corrente: 23.969-0

CNBB em Belo Horizonte

Banco do Brasil

Agência 3494-0

Conta Corrente 24847-9

Os depósitos devem ser feitos em nome do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política.

Onde obter informações

Informações sobre brasileiros no Haiti

O Ministério das Relações Exteriores instalou uma sala de crise sobre o Haiti. O gabinete ficará 24 horas em funcionamento. Informações podem ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones:

(0xx61) 3411.8803

(0xx61) 3411.8805

(0xx61) 3411.8808

(0xx61) 3411. 8817

(0xx61) 3411.9718

(0xx61) 8197.2284.

Busca por familiares

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) criou um site especial para ajudar milhares de pessoas no Haiti e no exterior a encontrar a familiares desaparecidos no devastador terremoto que assolou o país mais pobre das Américas na terça-feira.

O endereço do site é: www.icrc.org/familylinks

Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Morte de brasileiros

A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, e militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto no Haiti.

O ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que o país enviará até US$ 15 milhões para ajudar a reconstruir o Haiti após o terremoto que devastou o país nesta terça-feira. Além dos recursos financeiros, o Brasil doará 28 t de alimentos e água para a população do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves de transporte para ajudar as vítimas.

O Brasil no Haiti

O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.

A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.

Fonte: Redação Terra
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