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Sarney lamenta morte de Zilda Arns no terremoto do Haiti

13 jan 2010 - 12h04
(atualizado às 13h26)
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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta quarta-feira que a morte da coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, foi uma das perdas "mais expressivas" do país. Aos assessores ele disse que lamenta o episódio profundamente.

Zilda Arns está entre as vítimas do terremoto no Haiti
Zilda Arns está entre as vítimas do terremoto no Haiti
Foto: Divulgação

"Ela era um exemplo extraordinário de dedicação às crianças, aos pobres e às causas social. Era uma referência", disse o senador

Sarney ressalta que não apenas a família perdeu, mas sim todo o país. O parlamentar acrescentou ainda que a morte de Zilda Arns deixa em luto todo o Brasil.

Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Morte de brasileiros

A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, e militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto no Haiti.

O ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que o país enviará até US$ 15 milhões para ajudar a reconstruir o Haiti após o terremoto que devastou o país nesta terça-feira. Além dos recursos financeiros, o Brasil doará 28 t de alimentos e água para a população do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves de transporte para ajudar as vítimas.

O Brasil no Haiti

O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.

A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.

Agência Brasil Agência Brasil
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