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Europa

Ladrões que se explodiram em roubo ganham Prêmio Darwin 2009

4 jan 2010 - 09h21
(atualizado às 09h27)
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Dois ladrões de banco que se explodiram ao tentar abrir um caixa eletrônico com dinamite na Bélgica foram anunciados como os vencedores do Prêmio Darwin de 2009.

O prêmio satírico escolhe as histórias de mortes mais estúpidas do ano para, segundo os organizadores, homenagear "aqueles que melhoram as espécies... ao acidentalmente se retirar dela".

Segundo o relato publicado no site da premiação, os ladrões provavelmente exageraram na quantidade de explosivos durante a tentativa de roubo ao caixa eletrônico da cidade belga de Dinant e acabaram explodindo o prédio inteiro do banco.

Quando a polícia chegou ao local, encontrou um dos ladrões gravemente ferido. Ele foi levado ao hospital, mas acabou morrendo logo depois.

O corpo do cúmplice só foi encontrado 12 horas depois, sob os escombros da explosão.

Queda de ponte

Os dois ladrões superaram na premiação a história de um homem americano de 30 anos que parou o carro em uma estrada congestionada na Flórida para procurar um lugar com certa privacidade para urinar.

Mas ele saltou uma mureta sem perceber que estava sobre uma ponte e acabou morrendo após uma queda de 20 metros sobre a pista debaixo.

O terceiro lugar ficou com uma americana da Carolina do Norte que entrou em uma enchente com sua bicicleta motorizada, apesar das advertências, e caiu em um rio.

Ela foi resgatada pela polícia, mas escapou do controle policial para pular de volta no rio para tentar recuperar sua bicicleta e acabou desaparecendo na correnteza.

Entre os demais finalistas da última edição do prêmio está um homem do Estado de Minnesota que morreu após tentar forjar um acidente de carro para poder ser hospitalizado e receber analgésicos controlados.

Outro finalista foi um ladrão de 23 anos na Carolina do Sul que morreu após inalar gases tóxicos da tinta dourada que usou para cobrir seu rosto durante um assalto. Mesmo se tivesse sobrevivido, o ladrão teria encontrado problemas, já que mesmo com a tinta no rosto ele foi reconhecido.

Em 2008, o vencedor do Prêmio Darwin foi o padre brasileiro Adelir de Carli, que morreu após levantar vôo em uma cadeira puxada por mil balões de hélio em Paranaguá e se perder em um temporal, em abril daquele ano.

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