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América Latina

Governador colombiano foi degolado pelas Farc, diz Uribe

22 dez 2009 - 23h48
(atualizado em 23/12/2009 às 04h27)
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O governador do departamento (Estado) colombiano de Caquetá, Luis Francisco Cuéllar, morreu degolado pelos rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que o tinham feito refém na segunda-feira à noite na cidade de Florencia, disse nesta terça-feira o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

Luis Francisco Cuéllar foi sequestrado na segunda-feira
Luis Francisco Cuéllar foi sequestrado na segunda-feira
Foto: AP

"Foi degolado, miseravelmente o degolaram", disse Uribe durante um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão horas após saber-se da morte de Cuéllar, cujo corpo foi encontrado em uma zona rural próxima a Florencia.

O presidente disse que o governador de Caquetá foi assassinado em uma paragem da zona rural montanhosa dessa cidade próxima ao local no qual os rebeldes incendiaram a caminhonete na qual escapavam com ele.

O crime aconteceu após uma perseguição da polícia aos rebeldes que começou nas ruas de Florencia, acrescentou Uribe, informando que se iniciou uma operação de isolamento da cidade tão breve quanto se cometeu o sequestro.

Cuéllar foi feito refém em sua casa do centro de Florença, a sudoeste de Bogotá, por um grupo de guerrilheiros, que previamente lançou uma granada contra o prédio, matou em um tiroteio um policial e deixou feridos outros dois, todos eles da segurança do governador.

"Ainda não temos confirmação da hora do assassinato. A confirmação que temos é que foi degolado", enfatizou Uribe, que horas antes tinha dado a ordem que Cuéllar fosse resgatado em uma ação militar.

O governante assinalou que os altos comandantes da polícia lhe explicaram que, perante a perseguição e para evitar os disparos, os insurgentes "degolaram o governador".

"Na Colômbia, o sequestro não será pago. Continuaremos na tarefa de segurança para derrotar o sequestro", ratificou Uribe, que lamentou que as Farc tenham respondido desta maneira às garantias dados pelo governo para uma anunciada libertação de dois reféns militares.

EFE   
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