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Estados Unidos

Hillary defende Direitos Humanos dos EUA e critica Cuba e Nigéria

14 dez 2009 - 23h09
(atualizado em 15/12/2009 às 00h01)
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A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, defendeu nesta segunda-feira a política de direitos humanos adotada pelos EUA para definir suas relações exteriores e criticou a falta de liberdade em países como Cuba e Nigéria.

"Esta administração, como outras anteriores, promoverá, apoiará e defenderá a democracia", assinalou Hillary em uma conferência sobre a política americana de Direitos Humanos na Universidade de Georgetown.

A secretária de Estado disse que os países estão dispostos a fazer mudanças para estabelecer instituições e proteger seus cidadãos, como as novas democracias africanas, "mas não podem fazê-lo sem apoio".

"Em outros casos como Cuba e Nigéria, os Governos podem, mas não estão dispostos a fazer as mudanças que seus cidadãos merecem", acrescentou. Por isso considerou que é preciso "pressionar fortemente" os líderes para acabar com a repressão e proteger a aqueles que lutam pela mudança para que tenham esperanças de futuro.

A secretária de Estado reconheceu que as "ferramentas" e "táticas" do governo dos Estados Unidos para defender os direitos humanos devem ser "flexíveis" e refletir a realidade para que tenham um "impacto positivo" no terreno.

Hillary destacou o impacto que da denúncia pública do golpe de estado em Honduras, mas em outros casos, para "pressionar" países como China e Rússia, considerou que é melhor negociar "a portas fechadas". No tema destes países, ressaltou as conversas que mantiveram sobre direitos humanos e destacou que a cooperação com ambos é "crítica" para a saúde da economia global, a agenda de não-proliferação de armas nucleares e para acometer outros assuntos de segurança como Coreia do Norte e o Irã.

Hillary encorajou e ofereceu apoio dos EUA aos trabalhadores dos direitos humanos e ativistas que trabalham contra a violência, os abusos e a discriminação e mostrou sua disposição a colaborar com organizações como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Africana (UA), entre outras.

Além disso lembrou que o presidente, Barack Obama, ordenou o fechamento da polêmica prisão de Guantánamo no segundo dia no cargo, porque "sendo nós responsáveis, reforçamos nossa autoridade moral para pedir a outros Governos que cumpram com as obrigações contraídas sob as leis internacionais".

Os Estados Unidos apoiam a democracia "não porque queremos que outros países sejam como nós, mas porque queremos que todas as pessoas tenham a oportunidade de decidir por si mesmas como viver sua vida", concluiu.

EFE   
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