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Mundo

Berlusconi é agredido após discurso em Milão

13 dez 2009 - 16h14
(atualizado às 19h22)
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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi atingido no rosto depois de discursar em um comício neste domingo em Milão, na Itália. O ferimento foi causado por um manifestante. Inicialmente, a polícia informou que um jovem havia dado um soco no rosto de Berlusconi, mas depois afirmou que o homem lançou um objeto contra o premiê, que sangrou e foi levado ao hospital.

Berlusconi é atacado em comício na Itália:

No discurso, Berlusconi enfrentou verbalmente um grupo de opositores que gritavam "renúncia" e "palhaço". Ele disse, em pelo menos três ocasiões, aos manifestantes: "vergonha". Em seu discurso, o primeiro-ministro voltou a atacar a "esquerda marxista" italiana e os juízes.

Depois da agressão, ele foi imediatamente levado ao hospital San Raffaele com a boca e o nariz sangrando e deve ser atendido por um médico de confiança. O agressor já foi identificado. É Massimo Tartaglia, de 42 anos, que está preso.

Durante o ato político, no qual recebeu a carteira número 1 do PDL, Berlusconi também afirmou os sucessos de seu Executivo na luta contra a máfia. O primeiro-ministro insistiu nas acusações de politização contra os juízes da Itália, principalmente depois que o Tribunal Constitucional invalidou em outubro a lei que lhe dava imunidade. "O chefe do Governo, segundo a oposição, é um monstro. Mas não acho que seja, não só porque sou bonito, mas porque sou um bom rapaz", disse Berlusconi. "Aspeiam frases que nunca sonhei em dizer e fazem chover sobre mim acusações diversas", afirmou ainda.

"O que fizeram com Berlusconi é um ato de terrorismo", disse Umberto Bossi, chefe do partido de extrema direita Liga Norte e grande aliado de Berlusconi.

Imagens de televisão mostram sangue escorrendo no lado esquerdo da face do premiê, que também parece bastante perturbado. As imagens mostram ainda Berlusconi sendo colocado dentro de seu carro por seguranças, mas tentando sair depois para mostrar que estava bem.

Berlusconi enfrenta várias acusações de corrupção após ter perdido sua imunidade em outubro, quando a principal corte da Itália afirmou que uma lei aprovada por seu governo era inconstitucional.

Com informações das agências internacionais

Fonte: Redação Terra
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