Intelectuais americanos defendem "orgulho de ser gordo"
Um grupo de escritores, intelectuais, médicos e cientistas reivindica, nos EUA, o "orgulho gordo". De acordo cum uma reportagem publicada pelo jornal espanhol El País, nesta segunda-feira, o grupo se reúne na internet e em simpósios universitários para "dizer que sim, que estão gordos. E que não importa. Que se pode ser gordo e feliz".
De acordo com o jornal, 300 milhões de pessoas no mundo - um quarto delas nos EUA - são consideradas clinicamente obesas. Os cientistas calculam que em 10 anos os obesos serão 100 milhões nos EUA.
"Estou orgulhosa de ser gorda", disse a escritora Marilyn Wann, que pesa 129 quilos. "Durante muitos anos foi considrado um insulto, mais irritante do que qualquer palavra. Pois bem, eu considero uma palavra natural. A obesidade é um termo clínico. Eu quero que me chamem de gorda. Eu sou gorda", disse.
Wann é autora de um livro e uma lista de discussão chamados Fat! So? (Gordo! Então?, em tradução livre). Ela defende que a má imagem dos gordos nos EUA é comparável ao racismo e homofobia.