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Ásia

Urso mata dois militantes muçulmanos armados na Caxemira

3 nov 2009 - 15h44
(atualizado às 15h46)
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Um urso matou dois militantes muçulmanos depois de encontrá-los em sua toca, na parte da Caxemira administrada pela Índia, segundo informou a polícia nesta terça-feira.

Outros dois homens conseguiram fugir - um deles gravemente ferido - depois do ataque, no distrito de Kulgam. Os militantes tinham rifles, mas foram pegos de surpresa.

Acredita-se que este seja o primeiro incidente do tipo desde que separatistas muçulmanos pegaram em armas contra o governo indiano, em 1989.

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Segundo o chefe da polícia Farooq Ahmed, os militantes haviam se instalado em uma caverna que servia de toca para o urso.

Os dois mortos foram identificados como sendo Mohammad Amin, também conhecido como Qaiser, e Bashir Ahmed, apelidado de Saifullah.

Quando o militante ferido foi buscar ajuda médica em um vilarejo próximo, a polícia acabou sendo informada do ataque.

No esconderijo, os policiais encontraram rifles e munição.

Biólogos afirmam que o conflito na Caxemira provocou o aumento da população de ursos e leopardos na região, já que após um levante de insurgentes as pessoas foram obrigadas a entregar suas armas à polícia.

Com isso, a caça diminuiu, mas aumentaram os casos de incidentes entre homens e animais selvagens.

Há três anos, moradores do vilarejo de Mandora, no sul da Caxemira, mataram a pauladas um urso pardo que invadiu o local.

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