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Estados Unidos

Obama assina lei que prevê US$ 680,2 bilhões para defesa

28 out 2009 - 20h27
(atualizado às 22h09)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quarta-feira uma lei que autoriza um orçamento de US$ 680,2 bilhões para despesas militares para o atual ano fiscal, que começou neste mês. A lei também transforma em crime federal os ataques motivados pela orientação sexual das vítimas, o que significa um triunfo para as organizações de defesa dos direitos dos homossexuais.

Presidente Barack Obama planta árvore no Gramado Norte da Casa Branca
Presidente Barack Obama planta árvore no Gramado Norte da Casa Branca
Foto: AFP

A lei autoriza a utilização de US$ 130 bilhões para as guerras no Iraque e no Afeganistão, e de US$ 550,2 bilhões para o Departamento de Defesa e os programas de segurança nacional do Departamento de Energia.

No entanto, o documento não apresenta os números precisos e o Congresso terá que determiná-los em uma lei posterior.

Na cerimônia de assinatura, no jardim da Casa Branca, Obama admitiu que a lei "não é perfeita", já que "há ainda mais extras que temos que cortar".

O presidente disse que esse desperdício vem de contratos sem licitação pública e de empresas que convencem os legisladores a apoiar a compra de armas que o próprio Pentágono diz não necessitar.

Como exemplo de desperdício eliminado, Obama afirmou que US$ 2 bilhões foram economizados, que antes eram reivindicados para a compra de mais caças F-22, que são desnecessários. Além disso, foi eliminada a compra de um novo helicóptero presidencial, que custaria US$ 750 milhões.

A lei prevê a compra de três navios de combate no litoral, nove caças F-18 e 30 F-35. No entanto, o Pentágono obterá somente 12 dos 35 aviões não tripulados que tinha pedido ao Congresso.

EFE   
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