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Europa

Britânico diz ter descoberto a identidade de Jack o Estripador

5 out 2009 - 11h52
(atualizado às 11h55)
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O escritor e historiador britânico Mei Trow acredita ter descoberto a identidade de um dos maiores criminosos da história: Jack o Estripador. Para sustentar sua teoria, o pesquisador utilizou técnicas forenses modernas, traçando inclusive um perfil psicológico e geográfico, para chegar à conclusão de que Robert Mann, funcionário de um necrotério, era o matador do distrito de Withechapel, em Londres, informou nesta segunda-feira o jornal The Telegraph.

Trow baseou seus esforços de pesquisa nas informações obtidas pelo inquérito aberto pelo FBI em 1988, que conseguiu traçar um perfil da personalidade criminosa de Jack. Ele teria sido um homem oriundo de uma classe social baixa. Também se chegou à conclusão de que ele tinha um emprego de serviçal, mas que provavelmente exigisse conhecimentos de anatomia, algo como açougueiro, assistente de um médico ou de um hospital.

Em função de prolongados períodos sem interação com outros seres humanos, Jack também seria um inepto social. Ou seja, alguém com dificuldades de conviver com outras pessoas. Ele também teria passado por problemas em casa. Seu pai era ausente e o teria enviado para uma espécie de casa de correção. Em um documentário do Discovery Channel, Trow sustenta sua iniciativa. "Eu queria ir além do mito para chegar à realidade. E a realidade é simples: Jack era um homem comum".

Além de acreditar ter descoberto a identidade, o pesquisador atribui mais duas mortes a Robert Mann. Ele acredita que Martha Tabram, encontrada com 39 facadas em Gunthorpe Street, foi a primeira vítima de Jack. E Alice Mackenzie, brutalmente assassinada oito meses depois que as cinco mortes atribuídas ao criminoso terem sido confirmadas, foi a última. Os corpos das duas foram entregues ao necrotério onde Jack trabalhava.

Os cadáveres de Polly Nichols e Annie Chapman, outras vítimas de Jack, também acabaram no mesmo lugar. Nos dois casos, além de abrir as portas do necrotério para a polícia, Jack teria participado do inquérito como testemunha, estabelecendo a causa da morte de ambas. Segundo Trow, por trabalhar em um local "privilegiado", o criminoso ainda teve a chance de despir as vítimas e "admirar" o que havia feito.

Fonte: Redação Terra
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