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Ásia

Nº de mortos por terremoto na Indonésia chega a 770

1 out 2009 - 12h07
(atualizado às 12h13)
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Ao menos 770 pessoas morreram e milhares podem estar presas sob os escombros deixados pelo terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu a ilha de Sumatra, na Indonésia, ontem. Nesta quinta-feira, equipes de resgate trabalham entre os destroços na tentativa de encontrar vítimas ainda com vida, segundo publica a versão online do Wall Street Journal.

Menino observa estragos causados por terremoto na Indonésia
Menino observa estragos causados por terremoto na Indonésia
Foto: AP

A maioria das mortes ocorreu em Padang, cidade a cerca de 30 km do epicentro do tremor. Na região, inúmeros prédios desabaram sem que as pessoas tivessem tempo de sair. Um desses edifícios é uma escola, onde cerca de 60 pessoas tinham aula no momento do desabamento. A polícia confirmou que 24 mortes já foram confirmadas no local.

O maior hospital público de Padang, que também foi danificado pelo tremor, está repleto de feridos e mortos. Os danos no prédio obrigam que médicos e enfermeiros trabalhem em tendas improvisadas sob a chuva que não cessa na região.

"Eu já vi terremotos aqui antes e este foi o pior. Há sangue por toda parte, pessoas com seus membros amputados. Vimos prédios caírem, pessoas morrendo", disse a agência Reuters o norte-americano Greg Hunt, 38 anos, no aeroporto de Padang.

Um repórter da Reuters na cidade afirmou que os bombeiros estavam retirando pessoas dos edifícios, mas havia pouco sinal de alguma ajuda sendo distribuída. Foi reportada ainda uma falta de combustível e relatos de roubos.

O ministro da Saúde, Siti Fadillah Supari, disse a repórteres em um aeroporto em Jacarta antes de ir a Padang que o número de mortos pode chegar na casa dos milhares, dada a amplitude do dano.

Um novo terremoto, de magnitude 6,6, atingiu outra parte de ilha de Sumatra nesta quinta-feira, causando novo pânico. O epicentro do novo tremor - em terra, mais ao sudeste - foi a 154 km a noroeste da Bengkulu, afirmou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Com agências internacionais

Fonte: Redação Terra
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