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Estados Unidos

Obama nomeia governador republicano como enviado à China

16 mai 2009 - 10h54
(atualizado às 14h06)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou neste sábado a nomeação do governador republicano do Estado de Utah, Jon Huntsman, como próximo embaixador do país na China, um dos postos diplomáticos mais delicados.

Obama apresenta o governador de Utah (dir) à imprensa
Obama apresenta o governador de Utah (dir) à imprensa
Foto: Reuters

Em um comparecimento conjunto na Casa Branca, Obama afirmou que Hunstman, especialista na China que domina o mandarim e conta com uma grande experiência comercial no setor público e privado, "tem atributos como ninguém para o posto".

O governador, disse, "conhece e respeita as tradições chinesas, entende o que é preciso para que os Estados Unidos sejam mais competitivos no século XXI e será um defensor inquebrantável dos interesses e ideais dos EUA".

Segundo Obama, "há muito a ganhar em uma relação próxima com a China", mas também será necessária "franqueza" para expressar as posições americanas em áreas nas quais existam desacordos, como os direitos humanos e a democracia.

O presidente disse que tomou essa decisão "consciente de sua extraordinária importância", devido à amplitude de assuntos em jogo na relação com a China.

Obama destacou que, com esta designação, "os Estados Unidos estarão mais bem capacitados para enfrentar os desafios do século XXI colaborando com a China".

Como governador em seu segundo mandato, Huntsman se caracterizou por ser um republicano moderado muito popular em seu estado de origem, um dos mais conservadores do país.

O candidato a embaixador, cujo nome tinha sido cogitado como possível aspirante de seu partido para as presidenciais de 2012, pediu recentemente aos republicanos que adotem posições mais centristas para se recuperar da derrota nas eleições do ano passado.

Ao aceitar a candidatura, Huntsman, cuja nomeação terá que ser confirmada pelo Congresso antes de se tornar efetiva, disse que aceitou a proposta, porque, "quando um presidente pede algo, para mim, isso representa o fim da conversa e o começo da obrigação".

EFE   
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