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Estados Unidos

Obama diz que não há motivo para "alarme" por gripe suína

Obama diz que não há motivo para "alarme" por gripe suína

27 abr 2009 - 10h49
(atualizado às 18h40)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda que não há "motivo para alarme" por causa da propagação do vírus da gripe suína no país, mas afirmou que há para a "preocupação e para ficar alerta".

Obama tenta acalmar EUA sobre gripe suína:

Em discurso na Academia Nacional das Ciências, Obama disse que o Governo está acompanhando muito de perto a situação sobre a gripe suína, vírus que já foi detectado em 20 pessoas no país.

"Isso é obviamente um motivo para preocupação que requer um elevado estado de alerta. Mas não é um motivo de alarme", disse.

O presidente americano afirmou que a decisão do governo de declarar estado de "emergência em saúde pública" foi motivada pela necessidade de dispor dos recursos necessários para enfrentar a doença de maneira "rápida e efetiva".

Obama afirmou que está recebendo relatórios de maneira permanente sobre o desenvolvimento da situação, e antecipou que o Centro para Prevenção e Controle de Doenças (CDC, em inglês) dará informação regular à população sobre o estado da propagação do vírus.

Hoje, o diretor interno do CDC, Richard Besser, anunciou que, como medida de precaução, foi decidido aumentar a vigilância das fronteiras, com mais controle dos passageiros que voltam, especialmente, do México.

Fontes do CDC disseram que, a partir de agora, e de maneira rotineira, será perguntado a cada passageiro sobre seu estado de saúde, especialmente se proceder do México, onde as possíveis mortes por causa da doença já ultrapassam os 100.

Além disso, nos voos com procedência ou destino ao México, será distribuídos folhetos explicativos sobre a doença e os sintomas mais comuns da gripe suína.

Besser disse que a agressividade com a qual a cepa da gripe está atacando pode levar a "casos mais graves" nos Estados Unidos, inclusive com mortes.

"As pessoas devem se preparar para a ideia de que poderíamos ver casos mais graves no país e possivelmente mortes, por isso estamos vigiando a situação", disse, em uma entrevista à rede ABC.

Os casos detectados até agora nos Estados Unidos estão localizados em Nova York, com oito estudantes afetados de um centro de ensino médio, sete casos na Califórnia, dois no Texas, dois no Kansas e um em Ohio.

Besser reiterou que se está atuando de maneira agressiva para evitar uma forte propagação da doença e fez uma chamada para que a população tome medidas de higiene básicas, como cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos para evitar a propagação do vírus.

EFE   
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