PUBLICIDADE

Europa

Ataques em escolas deixam ao menos 135 mortos em 10 anos

14 mar 2009 - 14h49
Compartilhar

Em dez anos, pelo menos 135 pessoas morreram vítimas de ataques em escolas de todo o mundo. Em 20 de abril de 1999, em um dos casos que mais repercutiram mundialmente e foram citados por autores de massacres posteriores, dois alunos do Instituto Columbine mataram 12 estudantes e um professor e em seguida cometeram suicídio. Na última quarta-feira, quase dez anos depois, um adolescente alemão entrou em sua ex-escola e matou 12 pessoas, nove alunos e três professoas. Em seguida, ele fugiu e atirou em outra pessoa perto de uma clínica e em outras duas quando trocava tiros com a polícia em uma concessionária. Ao todo, 15 pessoas morreram, além do atirador, que, encurralado pela polícia, disparou contra a própria cabeça.

Estados Unidos, abril de 1999

Dois estudantes do Instituto Columbine, no Colorado, mataram 12 alunos e um professor em um dos ataques em escolas de maior repercussão mundial. Depois da chacina, Eric Harris e Dylan Klebold cometeram suicídio.

Japão, junho de 2001

Homem invadiu uma escola primária nos arredores de Osaka e matou oito crianças com uma faca de cozinha. Mamoru Takuma, o autor do crime, foi executado em 2004.

Estados Unidos, janeiro de 2002

Estudante expulso da faculdade de Direito de uma universidade da Virgínia, matou o reitor e dois estudantes. Outras três pessoas ficaram feridas.

Alemanha, fevereiro de 2002

Ex-aluno de uma escola em Freising, na Bavária, matou três pessoas a tiros, feriu um professor e cometeu suicídio.

Alemanha, abril de 2002

Estudante de 19 anos abriu fogo em Erfurt, matando 12 professores, uma secretária, dois alunos e um policial antes de se matar.

Estados Unidos, março de 2005

Estudante matou sete pessoas em um colégio de uma reserva indígena de Minnesota. Antes, Jeff Weise assassinou a mulher e a avó.

Estados Unidos, setembro de 2006

Aluno entrou em uma escola rural do condado de Richland, em Wisconsin, e matou o diretor.

Estados Unidos, setembro de 2006

Duane Morrison invadiu uma escola em Bailey, no Colorado, fez fez um grupo de alunas reféns, matou uma delas e, em seguida, se suicidou.

Canadá, setembro de 2006

Kimveer Gill abriu fogo contra uma escola. Um aluno morreu e outras 19 pessoas ficaram feridas.

Estados Unidos, outubro de 2006

Motorista de caminhão invadiu uma comunidade amish, na Pensilvânia, e matou quatro meninas a tiros. Ele se suicidou em seguida.

Estados Unidos, abril de 2007

Estudante sul-coreano Seung-hui Cho matou 32 pessoas e feriu mais de dez na Universidade Virginia Tech. O ataque deixou o maior número de vítimas em uma entidade de ensino na história do país.

Finlândia, novembro de 2007

Estudante matou seis outros alunos, enfermeira e diretor de escola e cometeu suicídio, em Helsinki.

Estados Unidos, fevereiro de 2008

Stephen Kaszmierczak, 27 anos, ex-aluno da Universidade Northern Illinois, invadiu uma sala lotada, matou cinco pessoas e feriu 18 antes de cometer suicídio.

Estados Unidos, fevereiro de 2008

Estudante de enfermagem matou duas mulheres e cometeu suicídio na frente dos colegas em uma escola na Louisiana.

Finlândia, novembro 2008

Estudante abriu fogo em escola de Kauhajoki, matando nove alunos e um funcionário antes de cometer suicídio.

Bélgica, janeiro de 2009

Homem matou a facadas duas crianças e uma mulher em uma creche.

Noruega, janeiro de 2009

Policial matou a tiros uma professora antes de cometer suicídio em Tromsoe.

Alemanha, março de 2009

Atirador de 17 anos matou nove estudantes e três professoras da escola Albertville em Winnenden. Outra pessoa foi morta perto de uma clínica e mais duas durante um tiroteio do jovem com a polícia.

Massacre de reféns em escola russa
Embora tenha particularidades que o diferenciam dos demais, o massacre que marcou a Rússia e atraiu a atenção mundial em 2004 também ocorreu em uma escola. Em 3 de setembro, Beslan, na Ossétia do Norte, presenciou o assassinato de 333 reféns, 186 deles crianças, em uma escola onde terroristas mantinham mais de mil pessoas reféns. Segundo informaram autoridades russas na época, a queda de uma granada provocou a primeira explosão em um ginásio onde estava a maioria dos reféns. No meio da confusão, um dos terroristas ativou a bomba que tinha amarrada ao corpo e dezenas de reféns se jogaram contra as janelas, começando o tiroteio, dentro e fora da escola, entre milicianos e policiais russos.

Os terroristas exigiam a retirada das tropas russas da Chechênia e o reconhecimento da independência da república do Cáucaso. O Kremlin aceitou uma das reivindicações do comando de Beslan, de libertar 30 prisioneiros para trocá-los por reféns que estavam na escola, mas a atitude não foi suficiente para impedir a tragédia.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade