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Mundo

Marrocos desmantela suposta rede terrorista no Saara Ocidental

4 jan 2011 - 21h48
(atualizado às 22h38)
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As forças de segurança marroquinas desmantelaram uma suposta rede terrorista integrada por 27 pessoas e liderada por um suposto membro da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) perto de Amgala, ao leste do muro militar marroquino no território do Saara Ocidental.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira pela agência oficial MAP, o Ministério do Interior marroquino assinalou que seus serviços "desmantelaram uma célula terrorista composta por 27 elementos, entre eles um membro da AQMI encarregado pela organização de criar uma base de retaguarda no Marrocos e preparar um plano para fazer uma atentado do local".

Em sua nota, as autoridades marroquinas agregam que "as investigações permitiram o descobrimento de um arsenal de armas escondidas em três lugares perto de Amgala". Amgala se encontra no território do Saara Ocidental ao leste do muro de separação, uma região denominada pela Frente Polisário como "território libertado", e considerada pelo Rabat como "Zona Tampão".

Este oásis foi o cenário de algumas das principais batalhas entre Marrocos e o Polisário na guerra pelo controle do Saara Ocidental (1976-1991). Segundo o Ministério, "os membros da célula, dirigida por um marroquino que se encontrava nos campos da Al Qaeda no norte de Mali, projetavam perpetrar atos terroristas com ajuda de cintos explosivos e carros-bomba".

O comunicado destaca que os alvos desta célula eram supostamente os serviços de segurança e que seus membros contavam com assaltar bancos para obter os fundos necessários para suas ações. "A rede terrorista desmantelada planejava igualmente enviar voluntários aos campos da AQMI na Argélia e Mali para realizar treinamentos paramilitares antes de retornar ao Marrocos para executar seus planos utilizando as armas descobertas", assinala o Ministério.

Finalmente, as autoridades marroquinas informam que os detidos serão apresentados perante a justiça uma vez que a Promotoria termine sua investigação.

EFE   
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