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Mundo

Mandela está se 'recuperando bem', diz neto

15 jun 2013 - 12h28
(atualizado às 12h35)
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O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela está se "recuperando bem" no hospital.

A declaração foi dada a jornalistas por Mandla Mandela, um dos netos do ex-líder sul-africano.

Neste sábado, Mandela completa seu oitavo dia internado em um centro médico na capital do país, Pretória, para um tratamento contra uma infecção no pulmão.

Ele ganhou fama mundial ao se tornar o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994 após liderar a luta contra o apartheid. Ele deixou o cargo cinco ano depois.

"Eu agradeço ao país e ao mundo pelas orações a Madiba (apelido de Mandela), e aos médicos e ao congresso sul-africano por manter a minha família atualizada sobre o que acontece", afirmou Mandla Mandela à agência de notícias AFP.

Os comentários do neto do ex-presidente coincidem com a versão oficial apresentada pelo governo da África do Sul nos últimos dias, que indicou uma pequena melhora no estado de saúde de Mandela.

O caso do ex-líder sul-africano, entretanto, ainda é grave, diz Mike Woolridge, correspondente da BBC em Joanesburgo.

Ícone global

Nelson Mandela está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde que deu entrada no hospital, no último sábado, pela terceira vez consecutiva neste ano.

A cada visita ao hospital, cresce o temor na África do Sul e no mundo sobre o estado de saúde do ex-líder, um ícone global que faz 95 anos no próximo mês.

Em dezembro do ano passado, o ex-líder sul-africano passou 18 dias internado em um hospital de Pretória para retirar cálculos biliares e tratar uma infecção no pulmão.

Antes de sua última internação, Mandela ficou doente durante alguns dias por causa de problemas pulmonares, afirmou na última terça-feira o gabinete do ex-presidente.

Mandela ficou preso por 27 anos por seu papel na luta contra o apartheid no país. Há relatos de que ele tenha sofrido sérios danos em seu pulmões enquanto trabalhava em uma pedreira dentro da penintenciária.

Durante os anos 80, ele contraiu tuberculose na ilha de Robben, no oeste da África do Sul, onde ficou encarcerado por 18 anos.

Ele deixou a vida pública em 2004 e desde então é raramente visto em eventos oficiais.

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