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Líderes mundiais aprovam na ONU objetivos de Desenvolvimento Sustentável

25 set 2015 - 14h14
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Líderes de todo o mundo aprovaram nesta sexta-feira formalmente os objetivos de Desenvolvimento Sustentável, as 17 grandes metas que guiarão os próximos 15 anos na luta contra a pobreza e as desigualdades.

Os chefes de Estado e de governo aprovaram o documento por aclamação no início da cúpula de três dias na sede das Nações Unidas.

A nova agenda de desenvolvimento substitui os Objetivos do Milênio, cujo ciclo se fecha este ano com grande sucesso em áreas como a redução da extrema pobreza, mas longe de cumpriroutras metas e incapazes de conter a desigualdade no mundo.

Os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável incluem 169 metas concretas, cujo cumprimento será medido por 300 indicadores elaborados pela ONU.

Os compromissos, negociados durante anos, afetam tanto os países ricos como os pobres e têm como eixo central a erradicação da pobreza extrema.

O plano estabelece especificamente a meta de acabar até 2030 com a pobreza mais grave, onde estão todos que vivem com menos de US$ 1,25 ao dia, e a de reduzir pela metade o número de pessoas pobres, medida em função das definições aplicadas por cada país.

A nova agenda se aprofundará também em outras áreas que registraram grandes progressos nos últimos anos, como a educação, a saúde e a luta contra a fome.

Entre os objetivos está conseguir que em 15 anos o fim da desnutrição, o acesso universal a alimentos suficientes, e que todas as crianças completem os estudos primários e secundários.

Também há metas ambiciosas para reduzir a mortalidade materna e infantil, acabar com a epidemia da aids e facilitar a todos o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva.

Mas a nova estratégia procura responder também àquelas áreas em que os Objetivos do Milênio fracassaram, começando pelo problema da desigualdade.

O objetivo é que o progresso não deixe "ninguém para trás", ressaltou hoje o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, diante dos líderes mundial.

O plano foi adotado no primeiro de dia de uma cúpula de três dias que terá a parcitipação de 150 chefes de Estado e de governo e que foi precedida por um discurso do papa Francisco.

EFE   
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