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Haddad diz que reforçará laços com governo de Dilma

29 out 2012 - 19h27
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O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira uma transição "de alto nível" na Prefeitura e destacou que sua administração reforçará a cooperação com o Governo Federal.

Em entrevista coletiva, Haddad detalhou que sob sua administração a Prefeitura de São Paulo, atualmente governada pela oposição, "mudará a postura" em relação ao Executivo da presidente Dilma Rousseff.

O político, que foi ministro da Educação às ordens de Dilma, assegurou que aproveitará "a sintonia" existente para desenhar "um novo padrão" de cooperação que não seja excepcional, mas durável.

Além disso, se comprometeu a estreitar os laços com o governo do estado de São Paulo, controlado pelo PSDB.

Haddad garantiu que tem um "trato muito bom" com o governador, Geraldo Alckmin, com quem deve reunir-se amanhã e acrescentou que "não vai faltar diálogo".

No âmbito do combate à violência, que nas últimas semanas experimentou um recrudescimento em São Paulo, o prefeito eleito disse que compartilhará suas "ideias em matéria de segurança" com o governo regional e analisará os pontos de concordância.

Além disso, disse que a solução não é só de caráter policial, mas requer uma ação "complexa" que abranja iniciativas sociais.

Defendeu o plano de reforma urbana apresentado durante sua campanha, que contará com recursos do Governo Federal, e se comprometeu a submetê-lo à Câmara de Vereadores no primeiro semestre de 2013.

Haddad, que reafirmou que "aquilo prometido na campanha será cumprido", antecipou que criará uma secretaria destinada à mulher.

O político, que se proclamou ontem vencedor no segundo turno do pleito com 55,57% dos votos, atribuiu a vitória a "muitos fatores" entre eles o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Posso assegurar que o apoio do presidente Lula é muito importante", declarou.

Fernando Haddad será investido prefeito de São Paulo no próximo dia 1º de janeiro para um mandato de quatro anos. EFE

mb/rsd

EFE   
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