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Mundo

Uribe expressa "simpatia" por governo de Micheletti

22 jul 2009 - 16h17
(atualizado às 16h27)
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O chanceler do novo governo hondurenho, Carlos López, se reuniu na segunda-feira, em Bogotá, com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, informou nesta quarta-feira a emissora La FM.

López confirmou a reunião à emissora e acrescentou que Uribe expressou "simpatia" pelo governo do presidente Roberto Micheletti, nomeado pelo Parlamento para substituir o líder deposto de Honduras, Manuel Zelaya, em 28 de junho.

"No processo de mediação para resolver a situação de Honduras, liderado pelo presidente da Costa Rica, Óscar Arias, uma comissão hondurenha foi recebida de maneira informal em Bogotá, no dia 20 de julho", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério de Exteriores colombiano.

"O governo da Colômbia reafirma seu apoio à gestão mediadora, realizada pelo presidente Arias, para restabelecer o processo democrático em Honduras, com respeito à Constituição e por meios pacíficos, de acordo com o princípio de não-intervenção", acrescenta o texto.

No entanto, o comunicado esclarece que o governo "não aprova os comentários pessoais expressados por integrantes da comissão hondurenha que se reuniu com Uribe, sobre terceiros países".

"O tema principal" tratado com o governante colombiano "foi a situação em Honduras, a situação interna que estamos vivendo" por causa do golpe militar que tirou Zelaya do poder, disse López.

Explicou que o governo da Colômbia "simpatiza" com o de Micheletti por sua política de "respeito à ordem constitucional, à separação de poderes e aos direitos humanos".

Além disso, o chanceler hondurenho afirmou que decidiu auxiliar a Colômbia porque, segundo sua opinião, as duas nações são "vítimas de agressores externos comuns, como Hugo Chávez".

Chávez "é um vizinho sumamente perigoso, que esteve a ponto de estender seu modelo a Honduras", advertiu López. Segundo o chanceler nomeado por Micheletti, o encontro com Uribe aconteceu na noite da segunda-feira passada em Bogotá e teve a presença de outros sete delegados do novo Governo hondurenho.

EFE   
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