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Mundo

Furacão "Sandy" alcança ventos de 150 km/h a caminho do nordeste dos EUA

29 out 2012 - 14h58
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O furacão "Sandy", que está a acerca de 415 quilômetros ao sul-sudeste da cidade de Nova York, ganhou força nesta segunda-feira ao aumentar seus ventos máximos sustentados a 150 km/h e ameaça a costa nordeste dos Estados Unidos com fortes ondas.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA divulgou em seu boletim das 13h (de Brasília) de hoje que "Sandy", um furacão de categoria um na escala de intensidade Saffir-Simpson, de um máximo de cinco, avança rapidamente com uma velocidade de deslocamento de 30 km/h rumo ao norte-noroeste.

"A maior ameaça são as ondas e a elevação do nível de água do mar", que poderia pôr vidas humanas em risco, informou hoje à Agência Efe Todd Kimberlaind, porta-voz do NHC.

De acordo com os estudos do órgão, "Sandy" atingirá "a costa de Nova Jersey, a grande região de Nova York, Long Island e o sul da Nova Inglaterra", detalhou Kimberlaind.

O furacão está a cerca de 330 quilômetros ao sudeste de Atlantic City (Nova Jersey) e traz com ele uma ressaca com ventos de força de furacão.

O olho do furacão estava na latitude 37,5 graus norte e 71,5 graus oeste e, segundo um provável trajeto, irá "em breve" rumo ao noroeste e depois, à noite, rumo ao oeste-noroeste.

Assim, seu centro tocará o solo ao longo do litoral sul de Nova Jersey "esta tarde ou a primeira hora da noite", acrescentou o meteorologista do NHC.

Segundo explicou, "Sandy" experimentará uma "transição a um zona de baixa pressão antes de tocar o solo", mas "não será acompanhado de um enfraquecimento" da frente, ressaltou o NHC.

De fato, explicam os meteorologistas, "é possível um fortalecimento a mais durante este processo", para depois debilitar-se uma vez que toque terra.

A cidade de Nova York está totalmente paralisada hoje, com o fechamento de transporte público, escolas, universidades, tribunais, teatros, grandes empresas, da bolsa de valores, dos monumentos, dos museus e até da sede das Nações Unidas, por isso o trânsito está muito menos intenso do que o habitual e há poucas pessoas na rua.

As autoridades da cidade ordenaram a retirada de mais de 370 mil pessoas de Coney Island, do Brooklyn, do Battery Park, em Manhattan, além do fechamento dos dois túneis ao sul de Manhattan.

Nove estados, da Carolina do Norte até Massachusetts, declararam estado de emergência de antecipadamente para se preparar para a tempestade e pediram aos moradores que estocassem água, baterias e alimentos.

As autoridades recomendaram à população desta ampla região que esteja preparada para cortes de energia elétrica e inundações e os candidatos presidenciais tiveram que alterar suas agendas de campanha a apenas oito dias das eleições.

EFE   
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