Furacão Alex se degrada a tempestade tropical após chegar a Açores
O furacão Alex se degradou nesta sexta-feira a tempestade tropical após tocar a terra no arquipélago português das Açores, no Atlântico central, e a expectativa é que perca suas características tropicais nas próximas horas, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
Alex, que alcançou esta manhã categoria 2, com ventos máximos constantes de 170 km/h, está 55 quilômetros ao norte da ilha de Terceira e se desloca rapidamente em direção ao norte com uma velocidade de 44 km/h.
O furacão Alex é o primeiro do Atlântico que se forma em um mês de janeiro em quase 80 anos, fora da temporada de furacões, que começa em 1º de junho e termina em 30 de novembro.
O NHC, com sede em Miami, explicou em seu boletim mais recente que Alex apresenta ventos máximos constantes de 55 km/h e que foram cancelados todos os avisos e vigilância de tempestade e furacão para as ilhas portuguesas.
Açores superou a tempestade subtropical Alex sem feridos nem vítimas mortais e apenas com danos materiais leves.
Segundo as autoridades locais, o fenômeno provocou apenas quedas de árvores, desabamentos leves e pequenas inundações.
Em São Miguel, a principal ilha das Açores, foram registrados 34 litros por metro quadrado de precipitações, e em sua capital, Ponta Magra, houve rajadas de vento próximas aos 110 quilômetros.
Em algumas localidades desta ilha, como Rabo de Peixe, houve falta de energia elétrica.
O arquipélago das Açores, o território mais afastado de Portugal continental, é formado por nove ilhas de origem vulcânica habitadas por menos de 250 mil pessoas.
Na última temporada atlântica de furacões foram registradas 11 tempestades tropicais, quatro se transformaram em furacão e duas, Danny e Joaquín, alcançaram categoria maior, graus 3 e 4, respectivamente.