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Ônibus da guarda presidencial da Tunísia explode; 12 morrem

24 nov 2015 - 15h29
(atualizado às 16h02)
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Pelo menos 12 pessoas morreram nesta terça-feira (24) na explosão de uma bomba durante a passagem de um ônibus da guarda presidencial pelo centro de Túnis, capital da Tunísia, informaram à Agência Efe várias testemunhas.

Turistas carregam bandeira da Tunísia após atentado terrorista na praia de Marhaba, em Sousse, que deixou 38 mortos em junho deste ano
Turistas carregam bandeira da Tunísia após atentado terrorista na praia de Marhaba, em Sousse, que deixou 38 mortos em junho deste ano
Foto: Getty Images

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Segundo esses relatos, não confirmados por fontes oficiais, se trata de um atentado realizado por um suicida que detonou uma bomba quando o ônibus passava em frente à sede do antigo partido do ditador derrubado, Zine El Abidine Ben Ali, na movimentada avenida Mohammed V.

Em comunicado, o Ministério do Interior confirmou que se trata de um ataque terrorista, e que entre as vítimas há um número elevado de mortos e feridos.

Walid Louguini, porta-voz do citado ministério, declarou à imprensa local que a primeira informação aponta que há pelo menos 12 pessoas mortas.

Várias ambulâncias e dezenas de policiais se deslocaram até o local da explosão, que foi já isolado, e iniciaram as investigações.

A Tunísia foi palco, este ano, de dois atentados jihadistas, um em março e outro em junho, que tinham como alvo o turismo e que custaram a vida de 60 visitantes estrangeiros na capital Túnis e na cidade litorânea de Sousse.

No último mês e meio, as forças de segurança tunisianas anunciaram o desmantelamento de mais de uma dezena de supostas células jihadistas e a detenção de mais de meia centena de suspeitos em todo o país.

Além disso, nas últimas semanas, a cidade havia sido colocada em estado de alerta. As forças de segurança anunciaram que tinham impedido um ataque e haviam efetuado detenções na avenida Habib Bourguiba, outra das principais artérias da capital.

O salafismo radical ressurgiu na Tunísia desde que, em 2011, a chamada "revolução de Jasmim" derrubou a ditadura do foragido Ben Ali.

Desde então, grupos jihadistas se assentaram na região de Kasserine, transformada em centro de reunião de radicais de todo o Magrebe.

A Tunísia é o primeiro país do mundo em número de voluntários que viajam para lutar junto ao jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, com mais de 5 mil milicianos e colaboradores, dos quais cerca de 15% retornou.

EFE   
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