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Evo Morales: "Não reconheço um Governo que não surja das urnas"

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta sexta-feira que não "reconhece um Governo que não surja das urnas e do mandato do povo", reiterando sua condenação ao que chamou de "golpe do Congresso" no Paraguai contra Fernando Lugo, informou a agência estatal de notícias ABI.

Morales, segundo a "ABI", fixou sua postura esta noite e acrescentou que Lugo "estava acabando com as lojas maçônicas, com os fazendeiros e grupos de poder (no Paraguai) e isso sempre tem um custo".

O líder assegurou que por trás da ação política se "movimenta a mão dos neoliberais internos e externos".

Morales também assinalou que o julgamento político contra Lugo é uma "ação do imperialismo e da direita internacional" e disse estar convencido de que ele "jamais cometeu delitos".

O Senado do Paraguai destituiu Lugo, enquanto o até agora vice-presidente, Federico Franco, foi designado logo depois para comandar o país e jurou seu cargo.

A crise foi originada pelo "julgamento político" do líder paraguaio, devido à morte de seis policiais e 11 camponeses no despejo de uma fazenda no último dia 15. EFE

ja/ma

EFE   
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