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Europa

Vítimas de pedofilia nos EUA: o Papa ainda tem tempo de agir

11 fev 2013 - 16h40
(atualizado às 17h26)
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O Papa Bento XVI ainda tem duas semanas para agir contra a pedofilia dentro da Igreja, afirmou nesta segunda-feira uma organização americana de vítimas de padres pedófilos que sugeriu ainda a demissão dos bispos que ocultaram os fatos.

"Por mais fatigado e frágil que esteja, o Papa Bento XVI ainda tem duas semanas (até deixar o cargo) para utilizar seu imenso poder para proteger os demais jovens", afirma um comunicado do SNAP, uma organização de vítimas de padres pedófilos.

"Imaginemos o impacto e a esperança que suscitaria se, em seus últimos dias, o Sumo Pontífice castigasse ou retirasse as batinasdos bispos que ocultaram os atos pedófilos", acrescenta o comunicado.

Para a SNAP, o Papa "seguiu o mesmo roteiro que os dirigentes da Igreja seguiram durante anos, e falava de abusos em termos indiretos e apenas quando era obrigatório (...), empregando o passado (para fazer crer que os abusos já não acontecem hoje).

"Bento XVI falou deste drama mais abertamente que seu antecessor, mas isso não é uma proeza (...). Quando era necessário atuar, o Papa Bento XVI fez muito pouco para identificar os responsáveis, castigar os autores e proteger as crianças", acrescenta o texto, cocncluindo que o balanço deste papado é "terrivelmente decepcionante".

A Igreja católica enfrentou nos últimos anos inúmeros escândalos envolvendo padres pedófilos. O arcebispo de Los Angeles, José Gomez, difundiu no início do mês os expedientes de casos de suposta pedofilia nos quais estão envolvidos uns cem eclesiásticos.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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