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Europa

Vítimas de acidente de ônibus na Itália eram de grupo de amigos

29 jul 2013 - 06h55
(atualizado às 08h57)
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<p>Bombeiro trabalha junto aos destroços de ônibus que saiu de rodovia nas proximidades de Avellino</p>
Bombeiro trabalha junto aos destroços de ônibus que saiu de rodovia nas proximidades de Avellino
Foto: AP

As 38 pessoas que morreram e os dez feridos após o acidente deste domingo na Itália, quando um ônibus que voltava de uma excursão caiu de um viaduto no sul da Itália, eram um grupo de famílias que organizavam excursões e já tinham programada a próxima para a Croácia.

Segundo a imprensa italiana, as vítimas eram todos amigos moradores nas localidades de Giuliano de Campânia, Mugnano de Napoli e Marano, no sul da Itália, que costumavam organizar excursões.

Neste domingo voltavam de um fim de semana no balneário de Telese Terme (Benevento), que tinha sido concluído com uma visita em Pietrelcina, a cidade natal de Padre Pio, um dos santos mais queridos na Itália.

Foi uma noite duríssima para os familiares das vítimas que foram ao ginásio da escola Don Bosco da cidade de Monteforte Irpino, transformado em necrotério, para fazer a identificação das vítimas. Todos eles se conheciam e se apoiaram e consolaram durante toda a noite, enquanto eram chamados um por um para que entrassem no ginásio para identificar seus entes queridos.

Há quem lembre que muitos deles já tinham reservado a próxima excursão, uma semana na Croácia, organizada como sempre por Luciano Caiazzo, o "chefe do grupo", dono de um açougue em Pozzuoli (Nápoles), e que também morreu no acidente.

Embora ainda não tenham sido divulgados os nomes dos mortos, acredita-se que entre estes há algumas crianças. Trinta e seis dos 48 passageiros que viajavam no ônibus morreram no ato, enquanto dois faleceram no hospital. Entre os dez feridos hospitalizados em vários locais da região há cinco crianças, três delas em estado muito grave.

Pais desaparecidos

Nesta segunda-feira, as autoridades procuram os pais das cinco crianças em estado grave, que podem estar em algum hospital ou até mortos, segundo fontes hospitalares. O diretor do hospital pediátrico Santobono, Carlo Maranelli, espera que pelo menos alguns dos pais estejam entre os feridos que foram hospitalizados em vários centros médicos de Nápoles, Salerno e Avellino.

Uma menina de cerca de três anos teve que ser operada por conta de um traumatismo craniano e terá que passar por nova cirurgia nas próximas horas. Uma outra criança, de mais ou menos três anos, também está em estado crítico. Um menino de 10 anos está com a mandíbula fraturada, mas não corre riscos. Uma menina de 4 anos teve fraturas nas pernas. A última criança, também de 10 anos, está internada em estado grave com uma fratura na mandíbula.

EFE   
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