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Europa

Vídeo será usado como prova em julgamento do Costa Concordia

O comandante Francesco Schettino é acusado de homicídio múltiplo por imprudência, abandono de navio e danos causados ao meio ambiente

18 jul 2013 - 16h28
(atualizado às 16h36)
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<p>O navio de cruzeiro Costa Concordia no litoral da ilha italiana de Giglio após ter naufragado no dia 13 de janeiro de 2012</p>
O navio de cruzeiro Costa Concordia no litoral da ilha italiana de Giglio após ter naufragado no dia 13 de janeiro de 2012
Foto: Reuters

Um novo vídeo filmado a bordo do transatlântico Costa Concordia no momento de seu naufrágio, em janeiro de 2012, foi admitido como prova pelo Tribunal de Grosseto (Itália) no julgamento do comandante do navio.

Esta nova evidência foi admitida no segundo dia do julgamento do comandante Francesco Schettino, acusado de homicídio múltiplo por imprudência, abandono de navio e danos causados ao meio ambiente.

Trata-se de um vídeo gravado pelas câmeras de monitorando do navio. Esses registros, que foram apreendidos, mostram em detalhes as diversas fases da tragédia, o socorro aos passageiros e o pânico generalizado a bordo.

As próximas audiências do julgamento, que deve durar vários meses, foram agendadas para 23 e 27 de setembro, no Teatro de Grosseto, já que o Tribunal da cidade é muito pequeno.

Para estas datas, a promotoria de Grosseto convocou 34 testemunhas, incluindo membros da tripulação e a jovem moldava, Domnica Cemortan, que estava com Schettino no momento do acidente, além do comandante da Capitania dos Portos de Livorno, Gregorio de Falco, que intimou, em vão, o capitão a voltar a bordo para organizar o socorro às vítimas. No total, a acusação convocará pelo menos 360 testemunhas.

O Costa Concordia, um transatlântico de 114,5 mil toneladas, naufragou perto da costa na noite de 13 de janeiro de 2012 depois de se chocar contra rochas a algumas dezenas de metros da ilha toscana de Giglio, com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas.Trinta e duas pessoas morreram, e dois corpos nunca foram encontrados.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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