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Europa

Vaticano nega incentivo ao uso de marfim em objetos sagrados

23 jan 2013 - 17h13
(atualizado às 17h15)
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O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, negou nesta quarta-feira o incentivo ao uso de marfim em objetos sagrados, garantindo que a Santa Sé considera o massacre de elefantes para a retirada do material, algo gravíssimo.

Com essas afirmações, Lombardi rechaçou as acusações feitas em reportagem da revista "National Geographic", no qual se afirma que o material é usado para fins religiosos, e que o Vaticano "não hesita em oferecer presentes em marfim aos chefes de Estado que visitam Bento XVI".

O artigo foi publicado em setembro de 2012, e desde então o Vaticano recebeu inúmeras mensagens com protestos e críticas, segundo a versão em francês da "Rádio Vaticano", que revelou trechos da carta escrita por Lombardi à revista.

O porta-voz diz no comunicado que "jamais" escutou ou leu qualquer palavra sobre o "incentivo da utilização do marfim para objetos religiosos", nem sobre apoio a qualquer organização que comercialize ou importe o material.

Lombardi, no entanto, explicou que o Vaticano não tem instrumentos poderosos e eficazes para evitar o massacre de elefantes, ou evitar o comércio ilegal do marfim.

EFE   
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