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Europa

Vaticano fecha as portas para embaixador francês gay

Fonte afirmou que Santa Sé não mudará postura

4 mai 2015 - 17h53
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Papa Francisco recebeu, reservadamente, Stefanini no dia 17 de abril na casa de Santa Marta
Papa Francisco recebeu, reservadamente, Stefanini no dia 17 de abril na casa de Santa Marta
Foto: The Times / Reprodução

O Vaticano fechou suas portas ao embaixador francês, assumidamente gay, Laurent Stefanini. Ele foi designado há ci nco meses pela França para ocupar o cargo na Santa Sé, mas o país nunca obteve uma resposta oficial à indicação.

"De nossa parte, seguirá o silêncio. O governo francês deveria compreender que não mudaremos de ideia", disse uma autorizada fonte vaticana à ANSA.

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Nunca houve uma declaração oficial sobre o tema e não há registro de nenhuma conversa oficial entre o Executivo francês e secretaria de Estado vaticana. Desta maneira, a postura do governo local é mostrar sua intenção de não conceder o lugar a Stefanini.

A tensão entre os dois Estados se transforma em um estancamento que, se não for indicado o nome de outra pessoa, terá o real risco da posição em Villa Bonaparte, sede da representação diplomática na Santa Sé, ficar vazia.

Vaticano confirma visita do papa a Cuba:

O papa Francisco recebeu, reservadamente, Stefanini no dia 17 de abril na casa de Santa Marta. O encontro de cerca de 40 minutos não teve nenhuma nota oficial, o que aumentou rumores sobre os temas debatidos entre os dois. O jornal satírico "Le Canard Enchainé" afirmou que Jorge Mario Bergoglio teria negado a credencial de Stefanini.

Já a agência "I-Media", também de Paris, informou que isso não havia sido tema da reunião e que o encontro nasceu do desejo do Pontífice de aprofundar seu conhecimento diplomático.

O que é certo é que o sucessor de Bento XVI pode tomar conhecimento do dossiê preparado sobre Stefanini pelo núncio de Paris, monsenhor Luigi Ventura, e que é muito estimado pelo atual secretário de Estado, Pietro Parolin.

O diplomata é católico praticante e ex-número dois da Embaixada francesa na Santa Sé entre 2001 e 2004 e, por isso, é muito admirado no Vaticano por sua experiência e conhecimento do local.

Fonte: ANSA Brasil
Fonte: Terra
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