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Mundo

UE saúda "o fim de uma era de despotismo" na Líbia

20 out 2011 - 11h48
(atualizado às 12h07)
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A morte do ex-líder líbio Muammar Kadafi representa "o final de uma era" naquele país, segundo os principais dirigentes da União Europeia (UE), que pediram nesta quinta-feira as novas autoridades uma política de reconciliação.

Soldado rebelde segura uma arma e um alaúde durante uma breve pausa nos combates pelo controle de Sirte, na Líbia. As forças do novo regime do país lançaram uma forte ofensiva em duas regiões da cidade natal de Muammar Kadafi, atacando soldados leais ao ditador com artilharia, morteiros e foguetes
Soldado rebelde segura uma arma e um alaúde durante uma breve pausa nos combates pelo controle de Sirte, na Líbia. As forças do novo regime do país lançaram uma forte ofensiva em duas regiões da cidade natal de Muammar Kadafi, atacando soldados leais ao ditador com artilharia, morteiros e foguetes
Foto: AFP

O fim do ditador "marca o fim de uma era de despotismo e repressão que se estendeu por tempo demais pelo povo líbio", indicaram em uma declaração conjunta os presidentes do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

"Líbia pode nesta quinta-feira virar uma página em sua história e empreender um novo futuro democrático", afirmaram. Van Rompuy e Barroso pediram ao Conselho Nacional de Transição (CNT) que coordenem "um processo de reconciliação" dirigido a todos os líbios e permitam "uma transição democrática, pacífica e transparente no país".

Muammar Kadafi, o coronel que liderou a Líbia durante 42 anos até ter seu governo posto em xeque a partir das revoltas originadas no país durante a Primavera Árabe, foi morto em um confronto na cidade de Sirte nesta quinta-feira, informou a rede Al Jazeera, citando como fonte um comandante do Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão representante do novo governo líbio.

As informações iniciais indicavam que Kadafi estaria ferido em ambas as pernas e teria sido levado a um hospital "criticamente ferido". Até o momento, todas as informações relacionadas à sua morte advêm de oficiais rebeldes. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que comanda a intervenção internacional da Líbia, afirmou ainda buscar a confirmação da suposta morte. O Departamento de Estados dos Estados Unidos também não confirma a notícia.

Mapa localiza cidade onde Kadafi foi capturado

EFE   
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