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Europa

UE avaliará com farmacêuticas nova vacina para gripe suína

28 abr 2009 - 09h23
(atualizado às 09h33)
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A comissária de Saúde da União Européia (UE), Androulla Vassiliou, anunciou nesta terça que se reunirá amanhã com representantes da indústria farmacêutica para avaliar se é preciso uma nova vacina contra a gripe suína e o tempo necessário para desenvolvê-la.

Em declarações à imprensa para explicar o estado da situação na UE, Vassiliou disse também que, por enquanto, não há motivo para restringir as viagens aos países afetados.

"Ninguém deve subestimar a situação, mas não há razão para pânico", afirmou.

A reunião com as farmacêuticas foi solicitada pela comissária para estudar as reservas de antivirais e vacinas já existentes, sua eficácia contra o atual vírus e "se precisamos de uma nova vacina e, se for assim, quanto tempo levará para produzi-la", explicou.

A comissária disse que espera que a reunião extraordinária de ministros da Saúde, na quinta-feira, em Luxemburgo, defina protocolos comuns sobre vigilância e prevenção, recomendações a viajantes e diagnóstico dos casos e tratamento.

Atualmente, a UE tem quatro casos confirmados do foco de gripe suína: dois na Espanha e outros dois no Reino Unido, e há outros 69 casos suspeitos em nove países (Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália, República Tcheca, Dinamarca, Grécia, Irlanda e Polônia).

Outra questão que a Comissão Européia (órgão executivo da UE) quer colocar na reunião ministerial da quinta-feira é a possibilidade que os países comunitários aceitem que o bloco tenha um contingente de remédios antivirais próprios para enviar a áreas que possam sofrer um foco.

Vassiliou lembrou hoje que essa possibilidade foi rejeitada quando colocada há três anos, com a chegada à Europa do vírus da gripe aviária, e que obteve a mesma resposta em um conselho informal de ministros da Saúde realizado na França no ano passado.

"Não posso dizer se os países-membros mudaram sua atitude" diante da quinta-feira, acrescentou a comissária.

Atualmente, há na UE doses de remédios para cobrir 16% da população, mas esse número pode ser maior, porque alguns países-membros não comunicaram os dados sobre suas reservas, indicou uma fonte comunitária.

EFE   
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