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Europa

Ucrânia reconhece que separatistas controlam a fronteira

De acordo com a Otan, a Rússia ainda tem cerca de 1.000 soldados no leste do país; enquanto isso, a União Europeia anuncia sanções

11 set 2014 - 09h16
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Rebelde pró-Rússia segura granada em posto de verificação perto do aeroporto de Donetsk. 10/09/2014
Rebelde pró-Rússia segura granada em posto de verificação perto do aeroporto de Donetsk. 10/09/2014
Foto: Marko Djurica / Reuters

O governo ucraniano reconheceu pela primeira vez nesta quinta-feira que os separatistas pró-Rússia controlam a fronteira leste com a Rússia até o mar de Azov.

"Esta parte da fronteira está atualmente sob controle dos rebeldes pró-Rússia", afirmou o porta-voz militar Andrii Lysenko.

Os separatistas ampliaram a ofensiva ao sudeste da Ucrânia em agosto. De acordo com a Otan, a Rússia ainda tem cerca de 1.000 soldados no leste do país, lançando dúvidas sobre relatos de que houve uma redução das forças russas na região.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou na quarta-feira que tinha informações de que 70% dos soldados russos que estavam na Ucrânia haviam sido transferidos para o outro lado da fronteira.

"A redução relatada das tropas russas no leste da Ucrânia seria um bom primeiro passo, mas ainda não temos informação sobre isso. O fato em questão é que ainda existem cerca de 1.000 soldados russos no leste da Ucrânia, com quantidade substancial de equipamentos militares, e cerca de 20.000 soldados na fronteira da Rússia com a Ucrânia", disse um encarregado da área militar na Otan.

Novas sanções contra Rússia entram em vigor na sexta

As novas sanções econômicas da União Europeia contra a Rússia vão entrar em vigor na sexta-feira, disse um diplomata da UE à Reuters nesta quinta.

Os 28 Estados membros da UE concordaram na semana passada em implementar novas sanções contra a Rússia devido ao envolvimento militar de Moscou no conflito de cinco meses no leste da Ucrânia, mas passaram vários dias discutindo as datas de anúncio e implementação.

Com informações da AFP e Reuters.

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Fonte: Terra
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