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Europa

Ucrânia não retirará armas devido à violação de cessar-fogo

Medida foi combinada durante as conversas de paz em Minsk, mas não será cumprida porque os rebeldes estariam atacando posições do governo

16 fev 2015 - 10h48
(atualizado às 13h18)
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Um soldado ucraniano repousa sobre o seu veículo perto da estrada entre as cidades de Debaltseve e Artemivsk, na Ucrânia, em 16 de fevereiro
Um soldado ucraniano repousa sobre o seu veículo perto da estrada entre as cidades de Debaltseve e Artemivsk, na Ucrânia, em 16 de fevereiro
Foto: Petr David Josek / AP

As forças armadas ucranianas não estão prontas para retirar armamentos pesados, como acordado nas conversas de paz em Minsk, capital de Belarus, porque os separatistas estão violando o cessar-fogo, afirmou o porta-voz dos militares em Kiev nesta segunda-feira.

O acordo de Minsk entre Ucrânia, Rússia, Alemanha e França determinou que os militares ucranianos e os rebeldes apoiados pela Rússia começassem a remover a artilharia e as armas de grande calibre 48 horas depois que o cessar-fogo entrasse em vigor.

Mas o porta-voz Andriy Lysenko disse que os separatistas continuaram a atacar posições do governo e que cinco soldados ucranianos foram mortos e 25 ficaram feridos desde que a trégua teve início, na meia-noite de sábado pelo horário local.

“A pré-condição da retirada de armamentos pesados é cumprir o primeiro ponto dos acordos de Minsk – o cessar-fogo. Cento e doze ataques não são um indicador de cessar-fogo. No momento, não estamos prontos para retirar os armamentos pesados”, declarou Lysenko em um boletim.

Em resposta, os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia disseram que estão prontos para retirar seus armamentos pesados quando a Ucrânia baixar suas armas, segundo noticiou a agência Interfax.

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