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Europa

Radicais derrubam torre de controle de aeroporto ucraniano

Separatistas pró-Rússia dispararam contra a estrutura, que desabou até o quarto andar

13 jan 2015 - 11h53
(atualizado às 13h03)
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A torre de controle do aeroporto de Donetsk desabou após confrontos
A torre de controle do aeroporto de Donetsk desabou após confrontos
Foto: Twitter

A torre de controle do aeroporto de Donetsk, no leste da Ucrânia, desabou nesta terça-feira como resultado do fogo de artilharia disparado ontem pelos separatistas pró-Rússia, informou o porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas, Vladislav Selezniov.

"Os separatistas dispararam na véspera contra a torre. Hoje a torre desabou até seu quarto andar", disse Selezniov à agência local "Interfax Ukraini".

As forças de Kiev denunciam que as milícias rebeldes dobraram nos últimos dias seus ataques contra o aeroporto, palco de incessantes enfrentamentos entre os dois grupos, inclusive durante todas as tréguas estipuladas.

Rebelde pró-Rússia guarda estrada perto do aeroporto de Donetsk, leste da Ucrânia, em 6 de janeiro
Rebelde pró-Rússia guarda estrada perto do aeroporto de Donetsk, leste da Ucrânia, em 6 de janeiro
Foto: Mstyslav Chernov / AP

Segundo o serviço de imprensa dos militares ucranianos, os rebeldes disparam contra o aeroporto com artilharia, morteiros e fuzis.

As tropas ucranianas respondem com artilharia contra as posições dos rebeldes que rodeiam a instalação, controlada pelos soldados desde o início do conflito armado em abril, disse hoje o porta-voz militar, Andrei Lisenko.

As partes em conflito trocaram de novo acusações de violar a trégua estipulada em 9 de dezembro com a mediação da OSCE.

A autoproclamada república popular de Donetsk afirmou que "nas últimas 24 horas foram registradas 66 violações da trégua" por parte das tropas, enquanto Kiev denunciou 84 violações pelas milícias pró-russas.

Quase cinco mil pessoas, entre civis e combatentes, morreram nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk desde meados do mês de abril, após a explosão de uma rebelião pró-russa contrária à reviravolta de poder que Kiev viveu em fevereiro.

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EFE   
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