Tony Blair elogia concessão de Nobel da Paz para União Europeia
12 out2012 - 11h00
(atualizado às 11h45)
Compartilhar
Ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, elogiou, nesta sexta-feira, a concessão do Prêmio Nobel da Paz à União Europeia (UE) e destacou que o "ideal de uma Europa que trabalha unida" perdura até hoje.
Em um breve comunicado divulgado em Londres, o ex-líder britânico disse que a UE é um dos principais "conceitos que definem a segunda metade do século passado".
"No meio da confusão de hoje, seria bom lembrar que ao fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa estava em ruínas. O que aconteceu depois foram 50 anos de paz e progresso", afirmou.
"A realidade da Europa de hoje mudou, mas o ideal de uma Europa trabalhando unida perdura", ressaltou o político, que ficou no poder de 1997 a 2007.
A União Europeia (UE) foi agraciada nesta sexta-feira com o Prêmio Nobel da Paz de 2012. De acordo com o comitê do Nobel, a UE e as instituições que a precederam em sua formação "contribuíram durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos"
Foto: Reuters
O anúncio foi feito por Thorbjoern Jagland, do Comitê Nobel da Noruega
Foto: Reuters
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, fez um discurso em Bruxelas para falar sobre a premiação
Foto: Reuters
"O Nobel da Paz é uma grande honra para toda a UE para seus 500 milhões de cidadãos", afirmou Barroso.Na foto, ele aparece ao lado de Atle Leikvoll, embaixador da Noruega na UE
Foto: AP
Presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy afirmou nesta sexta-feira em Helsinque que está "feliz e muito orgulhoso" pela concessão do Prêmio Nobel da Paz 2012 à União Europeia
Foto: Reuters
A chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou hoje de "decisão maravilhosa" a concessão do Prêmio Nobel da Paz à União Europeia (UE), destacando seu caráter de "impulso ao euro", como ideia que vai além da mera "união monetária"
Foto: AP
"Estou profundamente emocionado e honrado de que a UE tenha vencido o prêmio da paz", disse o presidente do Parlamento Europeu, o deputado social-democrata alemão Martin Schulz
Foto: Reuters
Candidatas russas ao Nobel da Paz, Lyudmila Alexeyeva (E), considerada a avó do movimento de direitos humanos na Rússia, e Svetlana Gannushkina, ativista de direitos humanos e uma das fundadoras da organização "Memorial", aguardavam o anúncio em frente à televisão