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Europa

Timoshenko suspenderá greve de fome a pedido de manifestantes

6 dez 2013 - 14h34
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A ex-primeira-ministra ucraniana presa Yulia Timoshenko suspenderá nesta sexta-feira a greve de fome que estabeleceu desde 25 de novembro a pedido dos manifestantes de oposição ao governo que a apoiam, reunidos há mais de duas semanas no centro de Kiev. "A pedido do povo suspenderá hoje a greve de fome, já que deixou de comer em solidariedade a eles", explicou Yevguenia Tymoshenko, filha da líder, em entrevista coletiva .

A filha de Timoshenko entregou hoje à sua mãe o pedido por escrito dos organizadores dos protestos antigovernamentais, alertados pela piora do estado de saúde da carismática política.

Seu advogado, Sergei Vlasenko, havia dito na véspera que sua cliente está com a saúde muito debilitada, mas que se propunha a continuar a greve de fome em apoio aos protestos contra o governo. "Ela emagreceu muito. É uma greve de fome muito severa, já que só bebe água. Embora esteja muito debilitada fisicamente, psicologicamente está em plena forma", afirmou.

Timoshenko, que cumpre sete anos de prisão por abuso de poder, foi uma das líderes da Revolução Laranja de 2004, na qual a oposição protestava, como agora, contra Viktor Yanukovich, atual presidente ucraniano.

Os manifestantes, que iniciaram protestos maciços em 21 de novembro após a recusa de Yanukovich de assinar um Acordo de Associação com a União Europeia, tomaram o edifício da Prefeitura de Kiev e bloqueiam parcialmente as sedes do governo, da administração presidencial e do legislativo.

O chefe da polícia de Kiev, Valeri Mazán, afirmou ontem que os manifestantes têm um prazo de cinco dias para desbloquear a sede do governo.

EFE   
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