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Europa

Taxistas russos obrigam trapaceiros a ficarem pelados

Profissionais também pintam com tinta passageiros que tentam fugir sem pagar a corrida e ainda gravam cenas para coloca-las na internet

8 set 2015 - 19h39
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Vídeo virou "moda" e mais casos começaram a aparecer
Vídeo virou "moda" e mais casos começaram a aparecer
Foto: iStock

Taxistas russos estão atuando como “vigias” e pintando com tinta passageiros trapaceiros, além de força-los a ficarem pelados. A ação é toda filmada e os vídeos estão virando “moda” na internet. As informações são do Daily Mail.

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Apesar da situação humilhante, a polícia não tem feito nada para impedir que essa nova onda se popularize mais ainda. Um porta-voz dos taxistas, Mikhail Bovyrin, falou sobre o problema dos passageiros que não pagam a corrida e disse que os motoristas estão em uma situação complicada.

“Estamos basicamente cansados de pessoas que pegam o táxi e fogem sem pagar. O que mais deveríamos fazer com essas pessoas? Chamar a polícia e depois perder mais dinheiro enquanto esperamos os oficiais chegarem para não fazer nada?”

O primeiro incidente ocorreu quando um taxista suspeitou de três passageiros que pediram para ser transportados até uma cidade vizinha, na região central da Rússia. Chegando ao destino, os homens saíram correndo e tentaram escapar sem pagar a corrida.

Porém, o taxista, que já suspeitava de algo, havia pedido “reforço” de colegas de trabalho e o grupo foi atrás do trio.

Um conseguiu fugir, mas os outros dois foram obrigados a tirar toda a roupa e saíram pintados com tinta azul. O incidente foi gravado e postado na internet como uma forma de “avisar” outros taxistas.

Nomeado como “Não mexa com os taxistas de Tagil”, o vídeo se popularizou pela rede e incentivou outros profissionais a fazerem algo similar.

Em um dos casos, o motorista obrigou uma mulher, que aparece chorando no vídeo, a pintar o rosto com tinta verde.

Um porta-voz da polícia local disse estar ciente da nova moda, mas que não pode tomar nenhuma ação, pois nenhuma das vítimas prestou queixa. “Se tivermos uma denúncia, então investigaremos o incidente”, acrescentou. 

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Fonte: Terra
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