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Europa

Suspeitos de recrutar mulheres para EI são presos na Espanha

Magistrado os acusa de "realizar trabalhos de proselitismo e doutrinadores através de redes sociais, principalmente o Facebook"

26 fev 2015 - 20h25
(atualizado às 21h14)
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<p>"Um dos detidos é acusado também de gerenciar um grupo do WhatsApp [aplicativo de telefonia móvel muito popular] com o que pretendia sequestrar mulheres para o Estado Islâmico", afirma magistrado</p>
"Um dos detidos é acusado também de gerenciar um grupo do WhatsApp [aplicativo de telefonia móvel muito popular] com o que pretendia sequestrar mulheres para o Estado Islâmico", afirma magistrado
Foto: AP

A justiça espanhola sentenciou nesta quinta-feira à prisão incondicional, sem fiança, para quatro homens detidos na terça-feira, acusados de propaganda e um deles também de sequestrar mulheres, especialmente no Facebook, para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

"O juiz da Audiência Nacional Santiago Pedraz estabelece a prisão incondicional por um crime de pertencer à organização terrorista para os quatro supostos jihadistas detidos na terça-feira em Melilla e Cataluña", informou uma fonte judicial.

O magistrado os acusa de "realizar trabalhos de proselitismo e doutrinadores através de redes sociais, principalmente o Facebook. Um dos detidos é acusado também de gerenciar um grupo do WhatsApp [aplicativo de telefonia móvel muito popular] com o que pretendia sequestrar mulheres para o Estado Islâmico", acrescentou.

Esta decisão se dá em um momento em que os países europeus lutam contra a radicalização de jovens, particularmente moças menores de idade, que tentam ingressar às fileiras do EI na Síria e no Iraque.

Carrasco britânico do EI, "Jihadista John" é identificado :

A partida, na semana passada, de três adolescentes da Grã-Bretanha comoveu o país.

A Espanha desmantelou várias redes de recrutamento para o EI nos últimos meses, principalmente nos enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla - ao norte do Marrocos -, únicas fronteiras terrestres entre a África e a União Europeia.

Segundo as autoridades, uma centena de pessoas partiram da Espanha para se unir às fileiras das "milícias jihadistas" no Iraque ou na Síria, uma cifra relativamente baixa em comparação com os milhares que partiram da França, da Grã-Bretanha ou da Alemanha.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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