Síria acusa oposição de bombardeio para induzir votos na ONU
4 fev2012 - 16h15
(atualizado às 17h21)
Compartilhar
O ministro da Informação sírio, Adnan Mahmud, acusou neste sábado a oposição de ter bombardeado a cidade de Homs para tentar influenciar o voto da resolução no Conselho de Segurança da ONU contra a repressão do regime sírio.
"As informações (...) sobre o bombardeio pelo exército sírio de bairros de Homs são falsas e sem fundamento. Ocorrem em um contexto de uma guerra de informação histérica (...) na previsão da reunião no Conselho de Segurança da ONU", declarou o ministro. "Este (ataque) histérico e criminoso da imprensa (árabe e ocidental) coincide com uma escalada no terreno dos grupos terroristas armados, incitados pelo Conselho de Istambul", acrescentou, em alusão ao Conselho Nacional Sírio (CNS), que reúne as principais correntes da oposição síria.
O ministro reiterou que "grupos terroristas armados lançaram obuses indiscriminadamente nas ruas e bairros de Homs em uma escalada (de violência), cujo fim é matar cidadãos e aterrorizá-los, tentar implicar o exército e distorcer a realidade". Segundo a oposição síria, mais de 230 civis morreram no bombardeio do governo a Homs. Rússia e China impuseram seu veto no Conselho de Segurança da ONU a respeito de um projeto de resolução de condenação à repressão no país.
Nabil El Araby, chefe da Liga Árabe, ouve discursos de líderes na sede da ONU, em Nova York
Foto: AP
O xeque do Catar, Hamad bin Jassim Al-Thani, fala ao Conselho de Segurança da ONU em nome da Liga Árabe. Ele pediu que o órgão tome medidas para deter a "máquina de matar" do presidente sírio, Bashar al-Assad
Foto: AP
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, aguarda o início dos discursos, na sede da instituição, em Nova York
Foto: AP
O chanceler britânico, William Hague (esq.), se reúne com o diplomata marroquino Youssef Amrani, secretário-geral da União para o Mediterrâneo
Foto: AP
O Conselho de Segurança da ONU se reúne na sede da instituição, em Nova York, para discutir a crise na Síria. O encontro de líderes para tratar do conflito no país árabe começou nesta terça-feira com pressão dos países ocidentais, especialmente os EUA, para que a Rússia apoie uma iniciativa para deter a violência
Foto: AP
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o chanceler francês, Alain Juppé, posam para foto oficial