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Europa

Separatistas negam ameaça de bloquear local da queda do MH17

Peritos internacionais, incluindo a OSCE, bem como as polícias australiana e holandesa, têm enfrentado dificuldades para chegar ao local

29 jul 2014 - 20h09
(atualizado às 20h41)
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Edifício danificado pelo o que locais disseram se tratar de um recente bombardeio de forças ucranianas no centro de Donetsk, no leste da Ucrânia, nesta terça-feira. 29/07/2014
Edifício danificado pelo o que locais disseram se tratar de um recente bombardeio de forças ucranianas no centro de Donetsk, no leste da Ucrânia, nesta terça-feira. 29/07/2014
Foto: Sergei Karpukhin / Reuters

Rebeldes separatistas no leste da Ucrânia negaram nesta terça-feira que tenham ameaçado bloquear o acesso de representantes da Organização para Cooperação e Segurança na Europa (OSCE) ao local da queda de um avião da Malásia. A autoproclamada República Popular de Donetsk disse em um comunicado que as informações publicadas em alguns meios de comunicação de que estava se recusando a cooperar com o grupo europeu de segurança não são verdadeiras.

"O governo da República Popular de Donetsk tem trabalhado efetivamente com a missão da OSCE", afirmou em comunicado, acrescentando que as áreas de cooperação incluem investigações sobre o acidente com o avião e negociações de cessar-fogo.

Mais cedo, os rebeldes divulgaram uma nota dizendo que iriam suspender a cooperação com a OSCE, até o momento a principal entidade encarregada da negociação pelo acesso de peritos internacionais ao local da queda do avião, porque a entidade estaria servindo aos interesses dos Estados Unidos e da Ucrânia. A OSCE não comentou o assunto imediatamente.

Peritos internacionais, incluindo a OSCE, bem como as polícias australiana e holandesa, têm enfrentado dificuldades para chegar ao local com a finalidade de recolher partes de corpos e investigar a derrubada do avião. Combates violentos numa área nos arredores impediram nesta terça-feira os peritos de chegarem ao local pelo terceiro dia seguido, enquanto o governo ucraniano e os rebeldes pró-Rússia acusam um ao outro pelo bloqueio do acesso.

Os separatistas e o governo ucraniano também se acusam mutuamente pela derrubada do avião, que causou a morte de todas as 298 pessoas a bordo. 

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