Sarkozy nega ter oferecido reator nuclear a Kadafi
17 abr2012 - 09h17
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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, negou na terça-feira que tenha tentado vender um reator nuclear ao ex-líder líbio Muammar Kadafi até meados de 2010, como acusa uma ex-executiva da empresa nuclear francesa Areva.
"Nunca houve qualquer questão de vender um reator ao sr. Kadafi", disse Sarkozy à rádio France Inter, uma semana depois de Anne Lauvergeon, executiva-chefe da Areva até 2011, fazer essa acusação em entrevista ao site da L'Express.
Lauvergeon, conhecida como "Anne Atômica", foi uma importante assessora do falecido ex-presidente socialista François Mitterrand, e é cotada para assumir um ministério caso o socialista François Hollande confirme seu favoritismo contra Sarkozy nas eleições presidenciais de abril e maio.
"Se há um chefe de Estado no mundo que não se associou ao sr. Gaddafi e que é responsável por sua partida e seu destino sou eu", disse Sarkozy à France Inter.
Sarkozy foi um dos artífices da intervenção militar ocidental que ajudou a derrubar Kadafi no ano passado, após 42 anos no poder. Mas, ainda em 2007 ele recebeu o ditador líbio em Paris, e em dezembro desse ano foi divulgado à imprensa um acordo de cooperação que previa o fornecimento de reatores nucleares.
Rebeldes mostram armas roubadas da base Kilometre 27, a oeste de trípoli, em 21 de agosto; uma matéria da revista Foreign Policy apontou que a guerra fez com que muitos homens pobres ganhassem prestígio de heróis e, com isso, popularidade entre as mulheres
Foto: AFP
Enquanto faz guarda na entrada de Trípoli, rebelde armado posa para foto
Foto: Getty Images
Rebelde sorri para foto ao lado de veículos das forças de Kadafi que foram destruídos por aviões franceses
Foto: AFP
Com roupas militares, rebelde posa para foto em Sirte
Foto: AP
Adolescente que trabalha como guarda de trânsito posa para foto, em Benghazi - as crianças não foram mandadas para o front, mas ajudaram a organizar cidades-chaves para a revolta
Foto: AFP
O rebelde Beshir Mahmoud, 45 anos, posa com seus filhos Geth (esq.), 6 anos, Mahmud (centro), 3 anos, e Mohamad, 4 anos, todos com roupas militares, em Ajdabiya
Foto: AP
Combatentes rebeldes posam para foto com seus uniformes e armas, em Benghazi
Foto: AP
Jovem posa para foto segurando uma bala,nas ruas de Trípoli, em 3 de setembro
Foto: AP
Com um cigarro na boca, rebelde segura um lançador de mísseis em Brega, em 3 de abril
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Rebeldes arrumam carga de armas e munições em caminhão, na cidade de Ras Lanuf, em 5 de março
Foto: AP
De óculos escuros, soldado rebelde segura seu rifle e posa para foto em Bin Jawwad
Foto: AP
Novos recrutas das forças rebeldes aguardam por chamado em uma base de treinamento, em Benghazi
Foto: AP
Soldado rebelde pendura munições sobre os ombros, em Benghazi, em 28 de fevereiro
Foto: AP
De uniforme, rebeldes descansam antes de uma ofensiva sobre Sirte, em 17 de outubro
Foto: AP
Armado, soldado rebelde faz patrulha nas ruas de Sirte, no dia 14 de outubro
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