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Europa

Rússia realiza com sucesso teste de míssil intercontinental

Trata-se do primeiro lançamento deste tipo de míssil do estratégico submarino "Aleksandr Nevski"

28 nov 2014 - 15h48
(atualizado às 17h10)
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Presidente russo, Vladimir Putin, conversa com jornalistas em Minsk, Belarus. 27/08/2014
Presidente russo, Vladimir Putin, conversa com jornalistas em Minsk, Belarus. 27/08/2014
Foto: Alexander Zemlianichenko / Reuters

A Rússia efetuou nesta sexta-feira com sucesso o teste de um míssil balístico intercontinental de última geração Bulava lançado de um submarino nuclear no mar de Barents, informou o porta-voz do Ministério da Defesa, o general Igor Konashenkov, segundo a agência "Interfax".

Trata-se do primeiro lançamento deste tipo de míssil do estratégico submarino "Aleksandr Nevski", um dos dois primeiros navios de quarta geração da série 955, código Borey, que se integrou à Armada da Rússia.

Estes submarinos foram construídos para levar exclusivamente os mísseis Bulav, o orgulho do arsenal nuclear russo, com capacidade de até dez ogivas de orientação autônoma, oito mil quilômetros de alcance e que, segundo Moscou, podem ultrapassar qualquer escudo antimísseis, inclusive o americano.

Segundo a imprensa, a Rússia dedicou nos últimos anos uma substancial parte de seu orçamento militar ao projeto Borey e à fabricação dos Bulava, que sofreram vários fracassos em seus lançamentos de teste devido a erros na escolha dos materiais de construção.

O míssil R30 3M30 Bulava-30 (SS-NX-30, segundo a classificação da Otan, e RSM-56 nos tratados internacionais) é uma versão naval do míssil balístico terrestre intercontinental Topol.

A Rússia acredita que os Topol e os Bulava permitirão ao país manter a igualdade nuclear com os Estados Unidos pelo menos durante o próximo meio século.

No entanto, os frequentes fracassos nos testes do Bulava suscitaram dúvidas sobre sua confiabilidade.

Os submarinos nucleares, a aviação estratégica e os mísseis intercontinentais são a prioridade do programa de rearmamento russo, avaliado em US$ 700 milhões em armamento até 2020.

EFE   
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