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Europa

Rússia já tem mais de 150 grupos radicais neonazistas

28 out 2010 - 10h17
(atualizado às 11h22)
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A incidência de ataques racistas na Rússia sofreu aumento de 39% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2009, enquanto cresceu o número de grupos radicais neonazistas, que já são mais de 150, informou nesta quinta-feira o Ministério do Interior.

"Aumentou o número de grupos radicais que baseiam sua ideologia na intolerância étnica, racial e religiosa", declarou o general Serguei Guirko, chefe do Instituto de Pesquisas Científicas do Ministério do Interior.

Segundo Guirko, existem atualmente na Rússia mais de 150 grupos radicais neonazistas, que põem em prática sua ideologia por meio da violência e de assassinatos por motivos étnicos, racistas e religiosos. Em 2007, foram registrados 356 ataques deste tipo, número que saltou para 460 em 2008 e para 548 em 2009.

"O ano 2010 não é uma exceção. No primeiro semestre, foram registrados 370 ataques, o que representa 39% mais que no mesmo período do ano passado", detalhou Guirko, citado pela agência Interfax. Os números poderiam ser ainda maiores, porque, como afirmou Guirko, muitos ataques extremistas são classificados inicialmente como delitos cometidos por outros motivos, "já que os grupos extremistas se caracterizam por sua vinculação com círculos criminosos".

A ONG de direitos humanos Sova denunciou no início de outubro que 23 pessoas morreram e outras 242 ficaram feridas em ataques xenófobos no país em 2010. O principal alvo deste tipo de ataques são imigrantes procedentes do Cáucaso e da Ásia Central, membros de movimentos juvenis alternativos e representantes de minorias sexuais.

EFE   
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