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Papa Francisco

Número de visitantes ao Vaticano quase triplica com Francisco

2 jan 2014 - 19h23
(atualizado às 19h27)
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O número de visitantes à Cidade do Vaticano durante as aparições do papa Francisco quase triplicou em relação ao número de pessoas que compareceram durante o ano de 2012 para ver Bento 16.

Dados da Santa Sé indicam que 6,6 milhões de pessoas assistiram às aparições de Francisco desde sua eleição ao cargo, em março, até o final de 2013.

O papa emérito, Bento 16, atraiu 2,3 milhões de pessoas durante todo o ano de 2012.

O papa Francisco foi eleito recentemente a personalidade do ano de 2013 pela revista Time e é o primeiro líder latino-americano da Igreja Católica.

O argentino também é o primeiro jesuíta a liderar os católicos.

Número de ingressos

O Vaticano informou que os números divulgados são baseados no número de ingressos disponibilizados para eventos com o papa, além das estimativas do número de pessoas que participaram das aparições semanais de Francisco na praça São Pedro.

Os números foram divulgados um dia depois de o pontífice dar a sua primeira mensagem de Ano-Novo, pedindo para que o mundo se una contra a violência, como uma "comunidade de irmãos".

Ele já havia se referido à guerra e à violência em sua mensagem de Natal, pedindo urgência no encaminhamento de ajuda humanitária à Síria. Diante de milhares de peregrinos na Praça São Pedro, ele rezou pelo fim da violência no país árabe e em outras zonas de conflito.

Seu pontificado têm sido marcado por uma abordagem mais informal e próxima dos fiéis, o que destacou sua reputação de homem simples e humilde.

O papa também surpreendeu muitos conservadores ao declarar que a Igreja Católica estava muito concentrada em pregar contra o aborto, os homossexuais e a contracepção e precisava se tornar mais misericordiosa.

Mais surpreendente ainda foi a coletiva dada por Francisco em um avião na volta da viagem ao Brasil em julho, algo já incomum para um pontífice.

O conteúdo da entrevista também foi incomum: o papa afirmou que os gays não devem ser marginalizados, e sim integrados à sociedade.

"Se uma pessoa é gay e busca a Deus, quem sou eu para julgá-la?", afirmou o pontífice.

Para 2014, são esperados anúncios de reformas na organização da Igreja.

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