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Papa Francisco

Jovens terminam Semana Missionária e se encaminham para encontro com o papa

20 jul 2013 - 21h49
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A chamada Semana Missionária terminou neste sábado em 40 cidades brasileiras e os jovens católicos que participarão da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) se encaminham para o Rio de Janeiro para receber o papa Francisco.

Milhares de jovens marcharam pelas principais ruas do centro de São Paulo e se concentraram em uma praça pública para um ato religioso e musical, que encerrou a semana do evento prévio à JMJ, que acontece na próxima semana com a presença do papa Francisco.

A concentração em São Paulo, que começou com uma marcha de jovens peregrinos na Avenida Paulista, terminou na praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira com apresentações musicais e uma eucaristia presidida pelo cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo da cidade.

Segundo os organizadores do evento de encerramento da Semana Missionária, o ato contou com a presença de cerca de 30 mil jovens, muitos deles provenientes de outros países.

Na missa, Scherer afirmou que a chegada ao país de jovens peregrinos estrangeiros representa o "rosto jovem" da Igreja Católica e sua presença é a prova "da alegria do testemunho de sua fé".

A chegada ao Brasil na segunda-feira do primeiro papa latino-americano atraiu milhares de jovens da região, que já estavam presentes neste sábado com suas bandeiras nas ruas do Rio de Janeiro, com o desejo de ver um pontífice que consideram que está mais próximo de sua realidade.

De acordo com a Arquidiocese de São Paulo, mais de 10 mil estrangeiros foram recebidos para as atividades prévias à JMJ e a maioria se alojou em casas de família e paróquias.

Em Jundiaí, a cerca de 60 quilômetros de São Paulo, 5.000 jovens de todo o país, com um considerável número dos peregrinos estrangeiros, participaram na sexta-feira de um ato similar em um parque da cidade e depois viajaram em caravana para o Rio de Janeiro.

A presença de jovens de diversas nacionalidades levou a organização da JMJ a instalar 273 locais no Rio de Janeiro para que os bispos selecionados pelo Pontifício Conselho para os Leigos façam a catequese na JMJ em 26 idiomas diferentes.

Enquanto os jovens terminavam suas atividades prévias à JMJ, a presidente Dilma Rousseff, que não tinha previsto atividades oficiais para este sábado, convocou quatro de seus ministros para uma reunião especial que tratou sobre a segurança durante a visita papal.

Dilma deixou de ir a uma reunião interna do PT para tratar sobre a atual conjuntura política e chamou os ministros da Defesa, Relações Exteriores, Justiça e da Secretaria-Geral da Presidência com o propósito de "revisar a lista de procedimentos" de segurança da JMJ.

Dilma se reunirá no Rio de Janeiro com o papa Francisco.

O plano inicial de segurança durante a visita que o pontífice realizará às cidades de Rio de Janeiro e Aparecida do Norte entre 22 e 28 de julho previa a mobilização de 12 mil militares e policiais, número que foi elevado para cerca de 14 mil, entre os quais 10.200 são membros das Forças Armadas.

A operação envolve pessoal de Exército, Marinha e Aeronáutica; Polícia Civil, Militar, Federal e Rodoviária; Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal das cidades de Aparecida e Rio de Janeiro, além da Guarda Suíça, que cuida da segurança do papa.

Quase a metade dos 5.000 soldados das diferentes Polícias e forças militares brasileiras que cuidarão da segurança do papa Francisco e dos fiéis no próximo dia 24 de julho no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida já estão na cidade do interior paulista, a 167 quilômetros da capital do estado.

EFE   
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