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Europa

Reino Unido: tempestade deixa 4 mortos; 61 mil casas seguem sem luz

29 out 2013 - 09h49
(atualizado às 09h49)
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Quatro pessoas morreram no Reino Unido e 61 mil lares seguem sem energia nesta terça-feira em função das fortes chuvas que atingiram ontem o norte da Europa e que provocou a queda de árvores e prejudicou o transporte.

As vítimas fatais são um homem de 51 anos, que morreu pelo impacto de uma árvore que atingiu seu carro; um homem e uma mulher que perderam a vida em Londres por uma explosão de gás causada pela queda de uma árvore; e uma jovem de 17 anos que morreu quando uma árvore caiu no trailer onde dormia.

Os serviços de resgate seguem buscando hoje um adolescente de 14 anos que desapareceu na tarde de domingo em uma praia de Newhaven arrastado pela corrente, confirmou a polícia do condado de Sussex.

Aproximadamente 61 mil lares continuam sem energia após a tempestade apesar dos intensos trabalhos dos engenheiros que conseguiram durante a noite restabelecer o serviço em 100 mil imóveis, segundo a BBC.

Os responsáveis pelos reparos afirmaram que as tarefas para o restabelecimento completo da luz em todos os lares afetados levarão alguns dias pelas dificuldades causadas pelas árvores caídas, que impedem o acesso a algumas zonas remotas do sul da Inglaterra.

Calcula-se que mais de 660 mil lares sofreram cortes de abastecimento em função da tempestade, que atravessou a madrugada passada o Reino Unido e o Mar do Norte e tocou terra em zonas do norte da França, Bélgica e Holanda.

Além disso, a Agência do Meio Ambiente britânica contabilizou dezenas de alertas por inundação, dos quais cinco ainda se mantém.

Em relação ao transporte, as companhias ferroviárias e os aeroportos esperam recuperar a normalidade no serviço ao longo desta terça-feira depois que centenas de voos e linhas foram cancelados ontem.

A Network Rail, gestora do transporte ferroviário local, declarou que os danos sofridos foram "piores que o esperado", com mais de cem árvores derrubadas na rede de trens. Os transportes marítimo e aéreo também foram gravemente afetado mas estão voltando a funcionar normalmente.

EFE   
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