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Europa

Rebeldes e forças ucranianas retomam os combates em Donetsk

Prefeito de Donetsk, Aleksandr Lukianchenko, recomendou aos cidadãos residentes nas zonas afetadas pelos bombardeios que não deixem suas casas sob nenhuma condição

21 jul 2014 - 06h13
(atualizado às 06h19)
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Os rebeldes e as forças governamentais ucranianas retomaram hoje os combates nos arredores da cidade de Donetsk, onde se ouvem reiterados disparos de artilharia e sirenes de ambulância.

Segundo meios de imprensa locais, um prédio de nove andares situado entre o aeroporto e a estação de trem da cidade foi atingindo por um projétil.

"As balas silvavam acima de nossas cabeças", relatava uma mulher que apareceu chorando na sede do governo da autoproclamada república popular de Donetsk.

Aparentemente, os combates explodiram quando vários tanques das forças governamentais tentaram entrar na cidade, o que foi impedido pelos milicianos pró-russos.

A tensão era patente nas imediações do edifício, que é vigiado por várias dezenas de milicianos, enquanto na cidade mal se vê gente pelas ruas desde que os insurgentes impuseram o toque de recolher.

Pouco antes das 10h, hora local, se ouviram os primeiros disparos no bairro Oktiabrski, perto de um mercado de automóveis.

O prefeito de Donetsk, Aleksandr Lukianchenko, recomendou aos cidadãos residentes nas zonas afetadas pelos bombardeios que não deixem suas casas sob nenhuma condição. Além disso, informa que se restringiu o acesso por estrada na região e também o transporte por trem.

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O aeroporto é há semanas a frente de batalha mais próxima a Donetsk, onde os rebeldes tiveram que render várias fortificações desde o fim do cessar-fogo do dia 28 de junho.

Segundo a agência EFE pôde constatar, no domingo vários caminhões com milicianos e peças artilharia deixaram a cidade, que está rodeada de inumeráveis postos de controle de estrada. "Muita gente se foi. Pelo menos, não voltarão até que comece a escola (1º de setembro). Todos as lojas estão fechadas", comentou à Efe um motorista.

Os hotéis de Donetsk estão quase vazios e seus únicos clientes são os repórteres que viajaram para a cidade para informar sobre a catástrofe do avião malaio que caiu na quinta-feira nesta região com 298 pessoas abordo.

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EFE   
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