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Europa

Rainha Elizabeth II e Duque de Edimburgo comemoram 68 anos de casados

20 nov 2015 - 12h32
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A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, e o Duque de Edimburgo completam nesta sexta-feira 68 anos de casados, a união mais longa da história da monarquia britânica.

O casal - então a princesa Elizabeth e o tenente Phillip Mountbatten - se casaram na Abadia de Westminster em 20 de novembro de 1947.

Na cerimônia, a noiva usou um vestido de seda marfim de Norman Hatnell, decorado com 10 mil pérolas, cristais e uma cauda de perto quatro metros de comprimento com estrelas impressas.

Elizabeth é a monarca que mais anos governou na história do Reino Unido, e Phillip quem mais tempo serve como consorte.

O primeiro encontro entre eles aconteceu em 1934, quando assistiram ao casamento da prima de Phillip, a princesa Marina da Grécia, com o tio de Elizabeth, o Duque de Kent.

A Rainha e o Duque são primos de terceiro grau, ambos tataranetos da rainha Victoria. A avó materna de Phillip, princesa Victoria de Hesse, era neta da rainha Victoria.

Bonito, loiro e atlético, Phillip voltou a se encontrar com Elizabeth quando ela tinha 13 anos e ele 18, durante uma visita ao colégio naval de Dartmouth em 1939 com os pais dela, o rei George VI e a rainha Elizabeth. Ele a divertiu saltando sobre as redes de tênis.

Marion Crawford, tutora de Elizabeth, revelou que a princesa estava encantada com seu amigo. "Nunca tirava os olhos dele".

Elizabeth poderia ter se casado com Mountbatten quando tinha 17 anos - idade com que Phillip realizou seu primeiro pedido formal como pretendente - mas seus pais consideraram que ela era jovem demais. O casamento só aconteceu quatro anos depois, quando ela tinha 21 anos.

Enquanto Phillip estava fora durante a Segunda Guerra Mundial, a princesa guardava uma foto sua em seu quarto, mas depois substituiu a imagem de um Phillip limpo e barbeado por outra em que ele estava com uma grande barba para que não o reconhecessem, uma tentativa de dissipar os rumores sobre a relação deles.

Phillip se nacionalizou como britânico antes do casamento e abandonou o sobrenome familiar da casa real dinamarquesa, herdado pela linhagem de seu pai, Mountbatten. Aparentemente, o Duque se queixou de ser o único homem do país que não podia legar seu sobrenome aos seus filhos.

Em 1960 obteve um privilégio, quando foi anunciado que os descendentes da Rainha, quando precisarem de um sobrenome, usariam Mountbatten-Windsor.

A princesa Elizabeth começou o dia de seu casamento com uma xícara de chá. Dizem que o Duque teria tomado um gim tônica antes de se casar. Ele também deixou de fumar nesse mesmo dia em uma aposta para agradar sua futura esposa.

Phillip costuma ser descrito como tempestuoso e aventureiro, enquanto a Rainha é vista como uma mulher de personalidade mais tranquila e convencional.

No entanto, como apontou a prima de Phillip, a condessa Mountbatten, ao autor Gyles Brandeth, "eles se dão bem. Estão bem juntos, qualquer um que os conheça bem dirá isso".

Brandeth, que examinou esta relação em seu livro "Phillip e Elizabeth, retrato de um casamento", resumiu assim o vínculo do casal real: "São pessoas diferentes. Mesmo assim entendem um ao outro completamente. E são aliados".

EFE   
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