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Europa

Putin promulga incorporação da Crimeia e Sebastopol à Rússia

Em cerimônia no Kremlin, o líder russo assinou o pacote de leis que ratifica juridicamente a anexação dos dois territórios à Federação da Rússia

21 mar 2014 - 06h45
(atualizado às 10h02)
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou nesta sexta-feira a incorporação da república da Crimeia e do porto de Sebastopol à Russia.

<p>Putin ratificou juridicamente a incorporação da Crimeia e Sebastopol à Federação da Rússia, contrariando países do Ocidente, que não reconhecem o resultado do referendo crimeano</p>
Putin ratificou juridicamente a incorporação da Crimeia e Sebastopol à Federação da Rússia, contrariando países do Ocidente, que não reconhecem o resultado do referendo crimeano
Foto: Reuters

Em cerimônia no Kremlin, o líder russo assinou o pacote de leis que ratifica juridicamente a incorporação da Crimeia e Sebastopol à Federação da Rússia.

Putin parabenizou todos os russos pela reunificação do país com a Crimeia, que pertenceu à Rússia até 1954, para depois saudar um a um os líderes da Duma, do Senado e dos grupos parlamentares representados no parlamento.

"Temos pela frente muito trabalho para a adaptação da Crimeia e sua integração ao sistema legislativo da Federação da Rússia, à economia e ao âmbito social", disse Putin.

Horas antes, os 155 senadores do Conselho da Federação (Câmara Alta do Parlamento russo) haviam ratificado o tratado, um dia depois da Duma (Câmara Baixa do Parlamento) ter feito o mesmo, desafiando a comunidade internacional, que não reconhece este acordo.

"Não somos testemunhas, somos os atores dos eventos históricos ocorridos nos últimos dias e cumprimos com nossa missão histórica com dignidade, com sentido de responsabilidade e patriotismo", declarou Valentina Matvienko, presidente do Conselho da Federação, ao fim da votação.

A ratificação do tratado por parte das duas câmaras do Parlamento era uma simples formalidade. O Kremlin havia indicado na terça-feira que o texto entrava em vigor imediatamente após sua assinatura por parte de Putin.

Com informações da AFP, EFE e Reuters.

Fonte: Terra
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